quinta-feira, 3 de julho de 2008

CONTROLANDO A DENGUE NO TAPA

Observando o cotidiano de alguns trabalhadores formais que atuam nas ruas de Camocim, dá pra perceber a diferença entre eficiência e idade da pedra. Enquanto trabalhadores de empresas como Coelce, IBGE, do próprio Saae local, e de muitas outras empresas comerciais ou não, que trabalham com vendas ou coleta de dados já se utilizam a algum tempo de computadores de mão, os chamados palm tops, ainda é comum em pleno século 21, nos depararmos com servidores da Funasa, também conhecidos como Agentes de Endemias ou Guardas da Malária, que fazem um trabalho de suma importância no controle e combate ao mosquito transmissor da dengue, fazendo dos batentes e fios de pedra da cidade “escritório” com suas obsoletas pranchetas, lápis e borracha, anotando dados importantes sobre os focos do mosquito em todas as casas da cidade e dos distritos. Sem falar na exposição diária a produtos tóxicos (veneno) e cancerígenos, e na falta de uma remuneração adequada e garantias trabalhistas que esses profissionais sofrem. Pense na quantidade enorme de papel timbrado, lápis, caneta, borracha e tempo de serviço que é gasto com esse tipo de trabalho manual.Vamos lá gente! Sai muito mais barato modernizar esse serviço medieval. A tecnologia é relativamente barata em relação ao custo benefício.

Postado por Fernando Veras