GOVERNO CID APROVA PISO DO PROFESSOR

O próprio líder do Governo chamava os deputados a plenário para garantir a aprovação da matéria sem alteração. Com quatro votos contra e uma abstenção, a mensagem do Executivo que institui o piso de R$ 950 do magistério no Estado foi aprovada no plenário da Assembléia após 3 horas de discussão. Antes de ir a plenário, a matéria que tramitava em regime de urgência, aprovado na última terça-feira, foi ainda ontem, debatida nas Comissões de Constituição, Justiça e Redação e na de Educação. Adahil Barreto (PR), Heitor Férrer (PDT), Rachel Marques (PT) e Artur Bruno (PT), mantiveram as posições e votaram contra a mensagem. A matéria não recebeu apenas os quatro votos contrários dos deputados, nas galerias, os professores deixaram claro, através de gritos de guerra, cartazes e vaias que eram contrários ao projeto do Executivo. Os deputados que disseram não à mensagem do Governo, foram unânimes em dizer que essa não é aceita pela categoria e que o Governo deveria respeitar a Lei do Piso aprovada pelo Congresso Nacional. Bruno afirmou que em assembléia com os professores ontem, pela manhã, ficou decidido que caso a matéria fosse aprovada a categoria iria entrar em greve.Para Rachel Marques, o projeto do Governo estadual afronta a lei do piso do magistério e desajusta os vencimentos da carreira. Sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade assinada por Cid Gomes, a deputada disse ser um equívoco e reiterou, “essa mensagem não interessa aos professores”. DefesaO líder do Governo na Casa, deputado Nelson Martins, em meio a vaias e chamado de traidor, foi à tribuna defender a mensagem. Ele voltou a repetir que a matéria vai beneficiar cerca de 2.400 professores e que o piso é retroativo ao mês de agosto deste ano. O parlamentar ainda reiterou que o Governo tem até dezembro do próximo ano para enviar a mensagem definitiva, explicando que o Executivo está fazendo uma antecipação da implantação do piso. Lula Morais, Carlomano Marques, Perboyre Diógenes e Osmar Baquit também defenderam a mensagem do Governo. Fonte: DN Foto: Silvana Tarelho

Postado por Tadeu Nogueira