Manifestantes se reuniram na terça-feira no prédio do sindicato dos médicos do Cairo para protestar contra a sentença de 15 anos de prisão e 1,5 mil chicotadas imposta ao médico Raouf Amin, de 53 anos de idade. Amin trabalhava como médico-chefe de um hospital na cidade saudita de Jedá, em 2001, quando foi convidado a atender a esposa de um príncipe do país, que havia sofrido uma queda de cavalo e machucado a coluna.Em pouco tempo, o egípcio se tornou o médico particular da família. No início de 2007, pediu o desligamento de suas funções para voltar a atender em uma clínica particular em Jedá.
Segundo seu filho, Ahmed Amin, na época, a família real reagiu bem à demissão de seu pai, mas quando o médico tentou embarcar de volta para o Egito, no ano passado, foi detido.Acusado de ter induzido a mulher ao vício, Amin foi condenado por um tribunal saudita a 7 anos de prisão e 750 chicotadas. Após apelar contra a sentença, teve a pena dobrada: 15 anos de prisão e 1,5 mil chicotadas.Ahmed alega que a princesa já usava morfina antes de conhecer Amin e diz que seu pai "nem levou o anestésico para a casa dela, eles já o tinham".
A sentença já está em vigor e as chicotadas são aplicadas em parcelas. De acordo com a imprensa egípcia, Amin leva 70 chicotadas por semana desde 26 de outubro.Já o o presidente do sindicato dos médicos do Cairo afirma que "cada sessão é de 15 chicotadas e ele (Amin) será chicoteado toda semana pelos próximos 15 anos".Relatos indicam que o médico teria desmaiado durante a aplicação da pena no último domingo.
As chibatadas são uma pena comum na Arábia Saudita e são aplicadas aos poucos para evitar que o condenado morra durante as sessões. Fonte: BBC
Lá vou eu: Se essa pena existisse no Brasil, acho que ia faltar chibata. E você? Conhece algum médico que mereça umas chibatadas?
Postado por Tadeu Nogueira