sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O ÚLTIMO DIA DA VIII BIENAL

Cinco horas é pouco para podermos fazer uma análise minuciosa da VIII Bienal Internacional do Livro do Ceará, mas isso não nos impede de tentar dar uma visão geral do pouco tempo gasto no doce prazer de observar tantos recursos culturais em um só lugar. Algumas pessoas, acostumadas a visitar a Bienal a cada dois anos se queixaram da quase ausência de novidades. Eu, como educadora, apesar de também ter constatado muita coisa repetida, não deixo de ver o lado bom da situação. Na verdade, aqueles que visitaram a Bienal pela primeira vez com certeza devem ter adorado, principalmente alguns alunos e professores do Estado, que ganharam blusas, o transporte de ida e vinda, além de bônus para serem gastos na compra de livros. Centenas de alunos caminhavam pelos corredores em busca de livros e outras opções como oficinas de mamulengos e xilogravuras. Um bloco que me chamou a atenção foi o E, onde encontramos vídeos games, internet e a gibiteca e o interessante é que nesse bloco havia puff's espalhados, deixando um ambiente de descontração onde as pessoas ficavam à vontade na hora da leitura de gibis ou mesmo quando surgir aquele papo gostoso entre os adolescentes. Lá mesmo, encontramos uma decoração diferente, com luz, cores e trechos de grandes obras da literatura universal. No bloco vizinho, o B, encontramos mesas repletas de cordéis e camisas xilografadas. Nos demais blocos, livros, livros e livros. Mas havia um deles que possuía uma galeria onde ocorria a exposição de pintores mexicanos, os artistas da alforja. Com certeza, quem gosta de leitura, artes e lazer, gostou da Bienal, mesmo porque ocorreram muitas palestras das quais não pude participar, mas que com certeza foram bastante interessantes, visto que seus temas eram cativantes. Mas isso é só um rápido vislumbre da Bienal. Houve muito mais coisas. Pena não poder assistir a tudo ao mesmo tempo e também desfrutar de todos os dias de tal evento. Hoje é o último dia e à noite haverá música e lançamento de Fernanda Takai, além de palestras, cursos, oficinas,... Depois, só daqui a dois anos.
Postado por Adriana Belchior (direto da VIII Bienal)