quinta-feira, 6 de novembro de 2008

SEGUNDO DIA DO I CONGRESSO CEARENSE DE AUDIOVISUAL

Ontem o congresso de audiovisual discutiu em seu primeiro momento o tema: Produção Independente e Televisão. Para isso, tivemos a presença do Coordenador Executivo da ABPITV (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Televisão) (AQUI), Luiz Alberto, e do coordenador executivo do DOCTV, Max Eluard. Na primeira palestra, Luiz Alberto falou sobre as conquistas dos produtores independentes diante do poderio e monopólio de redes que até pouco tempo atrás excluíam de sua grade qualquer produção que não fosse realizada por suas próprias produtoras. Esse avanço do produtor independente deu-se graças à união de idéias e esforços, mas principalmente à qualificação de pessoal, através de capacitações que tornaram possíveis tais conquistas. Ficou clara a intenção do palestrante em difundir aos presentes a idéia que tudo é possível, basta acreditar na sua obra, na sua capacidade de fazer e fazer bem feito. O palestrante Max Eluard, por sua vez, destacou o sucesso que tem sido o DOCTV (AQUI), anunciou uma abrangência maior com relação a novos gêneros a serem selecionados como trabalhos em animação e ficção, com promessa de novidades. . No segundo momento do evento, tivemos a discussão em torno do tema: Memória e Audiovisual. Esse importante tema teve como palestrante, Angelique Abreu, coordenadora do MIS ( Museu da Imagem e do Som do Ceará) (AQUI) e Carlos Roberto de Sousa, coordenador do SIBIA (Sistema Brasileiro de Informações Audiovisuais). Angelique exibiu fotos do acervo do MIS, destacando diversos aspectos e épocas da história do Ceará, falou sobre as doações de alguns colecionadores, do empenho dos funcionários do MIS em preservar nossa história dentro das condições oferecidas pela instituição. Lamentou a falta de maiores recursos para que esse trabalho fosse mais abrangente e convidou a todos para que usufruam de todos os serviços oferecidos pelo MIS. Já o coordenador do SIBIA, Carlos Roberto, ressaltou a importância da preservação da obra audiovisual, considerando que isso faz parte da cadeia produtiva, que segue a ordem: captar, realizar, exibir e, por último, preservar. Caso contrário, o palestrante afirmou que “se não é pra preservar, de que adianta realizar?”.

Curtas exibidos ontem: Não deu Tempo, de Tibico Brasil
Lolô S.A. de Carlos Normando
A Velha e o Mar, de Petrus Cariri
Rua da Escadinha, 162, de Márcio Câmara

Postado por Tadeu Nogueira