
O parque ficava ao lado da antiga prefeitura, em frente à Igreja Matriz, tinha de tudo nele: os botes, o famigerado e sanguinolento "ispaia brasa", a barraca de tiro, o lançamento de argolas, a famosa barraca de caipira do Seu Manduca e o serviço de som do parque. O divertido do parque era oferecer música pra namorada, mas, se fosse um namoro escondido, o sujeito escrevia só as iniciais, daí o locutor falava: "Essa página musical é oferecida por Severino dos Santos e vai para a cocotinha das iniciais M.L.T.C, que deve muito bem compreender. Tudo isso num patrocínio de Casa Siebra". Daí já começava a música e o sujeito saía todo "cheio de perna" por conta da média que fez com a moça.
Encerrando esse passeio no parque, não poderia esquecer a atração maior: a famosa roda gigante, a do parque Ibiapaba ficava ao lado da caixa d'água. Alta que só a peste, metia medo na “negada” que vinha da zona rural pela primeira vez. Tinha “nego” que ficava horas olhando a bicha rodando, numa dúvida "miseravi" entre arriscar entrar ou ter que agüentar a “mangoça” da turma depois. Na véspera de Natal, a roda tinha tanta gente na fila, que era preciso dar só meia rodada senão ia ter que virar a noite. Alguns vibravam quando ela travava. Isso era vantagem de quem estava na cadeira do alto, pois assim dava pra avistar as luzes da cidade, lá do alto, afinal vôo panorâmico de pobre é roda gigante de parque.
Antigamente existia um ar romântico em tudo isso, talvez curtíssemos mais cada momento ou é provável que eles fossem tão raros que, por conta disso, tornaram-se inesquecíveis. Seja como for, aproveite cada instante da sua vida, cada brincadeira. Quem sabe daqui a 10 ou mais anos você conte o seu passeio no parque.
Encerrando esse passeio no parque, não poderia esquecer a atração maior: a famosa roda gigante, a do parque Ibiapaba ficava ao lado da caixa d'água. Alta que só a peste, metia medo na “negada” que vinha da zona rural pela primeira vez. Tinha “nego” que ficava horas olhando a bicha rodando, numa dúvida "miseravi" entre arriscar entrar ou ter que agüentar a “mangoça” da turma depois. Na véspera de Natal, a roda tinha tanta gente na fila, que era preciso dar só meia rodada senão ia ter que virar a noite. Alguns vibravam quando ela travava. Isso era vantagem de quem estava na cadeira do alto, pois assim dava pra avistar as luzes da cidade, lá do alto, afinal vôo panorâmico de pobre é roda gigante de parque.
Antigamente existia um ar romântico em tudo isso, talvez curtíssemos mais cada momento ou é provável que eles fossem tão raros que, por conta disso, tornaram-se inesquecíveis. Seja como for, aproveite cada instante da sua vida, cada brincadeira. Quem sabe daqui a 10 ou mais anos você conte o seu passeio no parque.
Postado por Tadeu Nogueira