quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

TINHA QUE SER DO SUS

Dez anos após seu lançamento e com R$ 397 milhões já consumidos, o programa Cartão SUS mal saiu da fase piloto. Considerado uma proposta promissora para controlar gastos, melhorar as condições de atendimento e racionalizar o Sistema Único de Saúde, o cartão se resume hoje praticamente a um cadastro de números de pacientes, cuja veracidade em muitos casos nem mesmo é garantida. Num documento lançado no fim de 2008 para comemorar os 20 anos do SUS, o Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes) afirma ser imperdoável o cartão não funcionar de forma adequada. "A pergunta que devemos fazer é: quem lucra com o sistema pouco organizado?", diz a pesquisadora e integrante do Cebes, Lígia Bahia. Quando a ideia foi lançada, o programa era muito mais do que um simples cartão. O projeto previa a criação de um sistema informatizado, de base nacional, por meio do qual seria possível acompanhar as informações de saúde dos usuários: quando e onde eles foram atendidos, quem os atendeu, o que foi receitado, que exames foram pedidos. Fonte: Agência Estado
Lá vou eu: Tudo relacionado ao SUS lembra demora, o caso do cartão é apenas mais um entre tantos. Ocorre que ao dar mais de 86% de aprovação, o povo assina embaixo que esse tal cartão não é prioridade, importante mesmo é receber em dia o bolsa família. O ignorante não entende que sem agilizar o SUS, o atendimento emperra e ele se vê obrigado a gastar com atendimento particular. Agora manda o Lula atrasar um bolsa "qualquer coisa" e depois manda fazer a pesquisa, eita Brasil.
Postado por Tadeu Nogueira