segunda-feira, 30 de março de 2009

A MAROLA CHEGOU EM CAMOCIM

FPM ENTROU HOJE COM QUEDA DE 14,7%
Confirmado o valor do repasse da terceira parcela de março do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), os efeitos da crise econômica não dão trégua aos prefeitos. No Ceará, os gestores estão adiando projetos que dependam de recursos próprios e, em Mauriti, o prefeito pretende reduzir em 25% os gastos com pessoal não concursado, incluindo no corte o próprio salário e de secretários.
Para a Associação de Municípios e Prefeitos do Ceará (Aprece), os gestores devem trabalhar na perspectiva de redução de gastos não só em investimentos como em custeio. O total a ser repassado hoje (30) às prefeituras é de R$ 959,8 milhões, ficou R$ 6 milhões abaixo da previsão do Governo Federal, e o saldo de março foi fechado com queda de 14,7% em comparação com o mesmo período de 2008. Em Mauriti, o prefeito Isaac Gomes Júnior (PT) projeta uma perda de cerca de R$ 1,5 milhão do FPM para 2009 a partir do quadro atual. Com a perspectiva negativa em mente, ele planeja uma redução de 25% nos gastos com cargos comissionados, prestadores de serviços terceirizados e com o próprio salário e de seu secretariado. O prefeito admite que, pela legislação, não pode diminuir o próprio salário, mas disse ter feito um acordo com os secretários para que todos depositem 25% de seus salários em fundos municipais. “É uma obrigação não perante a lei, mas moral”, afirmou Isaac Gomes Júnior.
Barroquinha é outro município onde programas e obras serão adiados devido à queda nos repasses do FPM. Segundo o prefeito, Ademar Veras (PTB), a reativação de programas de emprego e renda pra jovens e a recuperação de estradas terão de ficar em espera. A presidente da Aprece e prefeita de General Sampaio, Eliene Brasileiro (PRB), destaca que além da diminuição dos repasses do FPM, o aumento de 12% no salário mínimo e a implantação do piso salarial dos professores agrava a situação financeira dos municípios.
Fonte: O Povo
Lá vou eu: Com a atitude de cortar em 25% o próprio salário e de seus secretários, o Prefeito de Mauriti sai na frente no que diz respeito a reconhecer que a crise é de extrema gravidade. A primeira atitude nessas ocasiões é cortar ao máximo todos os gastos da máquina administrativa. Acho até que o Prefeito Chico Vaulino deveria seguir o exemplo do colega dele e cortar, na forma da lei, uma porcentagem de seu salário e dos secretários. Tenho certeza que todos iriam entender e apoiar a decisão do Prefeito. A causa é mais do que justa.
Postado por Tadeu Nogueira