2 MIL DÓLARES E O NANO É SEU
Uma festa em Mumbai, na Índia, marcou na semana passada o lançamento do Nano, o carro que pode se tornar um marco na indústria automobilística – por mais de um motivo. Espartano no design e nos equipamentos, com metade da potência de um Fiat Uno Mille brasileiro, o modelo básico do Nano chega às revendas indianas ao preço de 2 000 dólares, cerca de 4 400 reais. É o carro produzido em série mais barato do mundo.
Seu fabricante é a Tata Motors, do milionário Ratan Tata, dono de uma holding que inclui siderúrgicas e empresas de software e responde por 3% do PIB da Índia. A estratégia de Tata, num primeiro momento, é fazer com que milhões de indianos tenham acesso a um carro. Nas grandes cidades do país, é comum ver famílias se amontoando em motocicletas e motonetas. O sucesso do Nano na Índia parece ser favas contadas. Tamanha é a procura que os primeiros 100 000 compradores serão escolhidos por sorteio.
A expectativa é que em pouco tempo sejam fabricadas 250 000 unidades por ano. Em dois anos, Tata pretende exportar seu carro para a Europa e, posteriormente, para os Estados Unidos. O Brasil também já foi citado por ele como destino de exportação do carrinho. Computando-se impostos e outros acréscimos, o Nano brasileiro custaria pelo menos 15 000 reais.
O Nano tem um espaço interno espantoso para seu tamanho e faz 22 quilômetros com 1 litro de gasolina. O futuro dirá se o mundo deseja um carrinho depenado como ícone do século XXI.
Alguns truques que baixam o preço do NanoO Nano tem um espaço interno espantoso para seu tamanho e faz 22 quilômetros com 1 litro de gasolina. O futuro dirá se o mundo deseja um carrinho depenado como ícone do século XXI.
• As maçanetas e os assentos são de plástico
• Só o banco do motorista é ajustável
• O painel possui apenas velocímetro e medidor do nível de combustível
• O quebra-sol é acessório opcional
• A coluna de direção é oca para economizar aço
• Cada roda é fixada com três parafusos em lugar dos quatro convencionais
• Um limpador de para-brisa em vez de dois
Fonte: Veja
Lá vou eu: Se ele sobreviver depois de fazer o trajeto do Posto Tijuca até o Instituto São José eu compro um.
Postado por Tadeu Nogueira