A primeira reação da maioria das mulheres que engravidam, sobretudo na primeira vez, é se sentir nas nuvens. A segunda, atualmente, é pensar: como vou voltar à forma rapidamente? Resposta: não vai.
Por mais que artistas e modelos impressionem pela velocidade com que aparecem de barriga (tanque) de fora semanas depois do parto, a recuperação a jato da cinturinha só acontece com mulheres que já eram magras, atléticas e predispostas à rápida perda de peso. Como a cantora baiana Claudia Leitte, 28 anos, que um mês depois de ter dado à luz o filho Davi comandou um trio elétrico, com pouca roupa e muita energia, nos intermináveis dias e noites do Carnaval de Salvador. Ela merece todos os elogios, mas não deve ser tomada como exemplo. Ao contrário, a expectativa de emagrecimento rápido pode acrescentar uma carga de alto stress à vida já tão modificada pelo nascimento de um filho. Em média, o esperado é que mulheres com bom condicionamento físico que engordaram de 10 a 13 quilos durante a gestação recuperem o peso habitual em três a quatro meses, o mesmo prazo para que o útero retorne ao tamanho original. Não custa repetir: cada corpo tem o próprio ritmo. "Na gravidez, os músculos retroabdominais são esticados em até 50%. O prazo de três meses para a recuperação é o mínimo", diz o cirurgião plástico Miguel Sabino Neto, da Escola Paulista de Medicina.
Os regimes de fome, já habitualmente condenáveis, não devem nem ser cogitados por mães recentes. "O saudável na gravidez é uma dieta de cerca de 1 800 calorias por dia. No pós-parto, sobe para 2 000 a 2 300", prescreve a nutricionista. "Mães que cortam muito a alimentação, incluindo os carboidratos necessários para produzir leite, podem ter hipoglicemia, cansaço e tonturas. E talvez os bebês não ganhem peso na quantidade e velocidade ideais." A prática de exercícios também exige moderação. "Na porção inferior do corpo, é preciso tomar cuidado com os pontos. E a musculatura peitoral estará debilitada por causa da amamentação, o que pode tornar dolorosos os exercícios com peso", diz o ginecologista Jorge Andalaft, da Casa de Saúde da Mulher da Universidade Federal de São Paulo.
Os regimes de fome, já habitualmente condenáveis, não devem nem ser cogitados por mães recentes. "O saudável na gravidez é uma dieta de cerca de 1 800 calorias por dia. No pós-parto, sobe para 2 000 a 2 300", prescreve a nutricionista. "Mães que cortam muito a alimentação, incluindo os carboidratos necessários para produzir leite, podem ter hipoglicemia, cansaço e tonturas. E talvez os bebês não ganhem peso na quantidade e velocidade ideais." A prática de exercícios também exige moderação. "Na porção inferior do corpo, é preciso tomar cuidado com os pontos. E a musculatura peitoral estará debilitada por causa da amamentação, o que pode tornar dolorosos os exercícios com peso", diz o ginecologista Jorge Andalaft, da Casa de Saúde da Mulher da Universidade Federal de São Paulo.
Reportagem de Juliana Linhares
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Postado por Tadeu Nogueira