A partir de hoje o blog vai publicar os textos de uma escritor camocinense que o mundo precisa conhecer, trata-se do Radialista Inácio Santos, que recentemente lançou seu primeiro livro, Flamengas e Boqueirões, onde narra, em prosa e verso, fatos pitorescos de uma cidade do interior, nesse caso, nossa querida Camocim. Esse livro estará disponível à venda em breve no blog, assim como outros títulos de autores camocinenses. A escolha do texto abaixo teve a intenção de sacolejar os maxilares dos que forem ler, portanto, prepare-se, eu avisei.
Postado por Tadeu Nogueira
O Porco Do Vigário
(Inácio Santos)
Depois de alguns anos desativada, talvez pela escassez de padres à época, a Igreja de São Pedro foi novamente reativada com a vinda de mais um padre para tomar conta da referida paróquia, visto que o vigário geral (saudoso) Monsenhor Inácio Nogueira Magalhães, estava velho e cansado para cuidar de duas paróquias, e ainda viajar para os muitos interiores, celebrar festejos, etc., como manda o ofício de bem cuidar do rebanho.
O então ordenado padre foi designado para coadjuvá-lo em tal mister, e para isso fixou residência na casa paroquial de São Pedro, anexo à igreja, ou melhor, uma espécie de continuidade, pois a casa é interligada à nave.
Candidatos a seminaristas, líderes de grupos jovens, e outras atividades pastorais, eu, Severino e Batista, auxiliávamos o padre nas atividades do dia-a-dia, bem como, secretaria, viagens e as famosas “desobrigas”, pois com a chegada do jovem Padre toda essa parte passou à sua responsabilidade.
Tudo ia muito bem; recuperamos a secretaria que estava jogada às traças, formamos outros grupos de jovens (inclusive um do próprio bairro de São Pedro); organizamos um calendário de visitas pastorais, horário para confissões, casamentos, batizados, etc. Em suma, colocamos a casa (igreja) em ordem. Tais fatos acontecem concomitantemente no ano de 1973.
O então ordenado padre foi designado para coadjuvá-lo em tal mister, e para isso fixou residência na casa paroquial de São Pedro, anexo à igreja, ou melhor, uma espécie de continuidade, pois a casa é interligada à nave.
Candidatos a seminaristas, líderes de grupos jovens, e outras atividades pastorais, eu, Severino e Batista, auxiliávamos o padre nas atividades do dia-a-dia, bem como, secretaria, viagens e as famosas “desobrigas”, pois com a chegada do jovem Padre toda essa parte passou à sua responsabilidade.
Tudo ia muito bem; recuperamos a secretaria que estava jogada às traças, formamos outros grupos de jovens (inclusive um do próprio bairro de São Pedro); organizamos um calendário de visitas pastorais, horário para confissões, casamentos, batizados, etc. Em suma, colocamos a casa (igreja) em ordem. Tais fatos acontecem concomitantemente no ano de 1973.
Com a aproximação da “semana santa” do citado ano, eis que então veio endereçado ao padre da paróquia (São Pedro) um convite para que o mesmo participasse de um “retiro espiritual” na capital de Pernambuco – Recife, - evento da maior importância de neo-padres, que iniciam suas vidas paroquiais. Não deu outra! De imediato, o convite foi aceito. O tal retiro começava quinta-feira santa indo até Domingo da Ressurreição. Eram, assim, portanto quatro dias.
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