CHEGA AO BRASIL O APARELHO DE
RESSONÂNCIA EM TEMPO REAL
O trabalho de muitos cirurgiões brasileiros será facilitado com a entrada em funcionamento, nesta semana, da primeira máquina de um exame de imagem capaz de determinar a real extensão de um tumor durante a operação: a ressonância magnética intraoperatória. Já utilizado em alguns dos mais renomados centros de tratamento de câncer, como o hospital da Universidade Stanford e o MD Anderson, ambos nos Estados Unidos, o aparelho funciona como uma extensão da mesa de cirurgia. Quando o médico precisa da imagem em tempo real da área operada, basta deslizar o paciente para dentro do tubo da máquina. Até a invenção da ressonância magnética intraoperatória, o único recurso para mapear o glioma e os tumores da medula espinhal era a ressonância tradicional, feita antes da cirurgia, cujo efeito era como o de um mapa desatualizado. Com o exame intraoperatório, é como se o médico tivesse nas mãos um GPS. No caso do glioma, essa precisão é ainda mais impactante. "O tumor previamente detectado pode mudar de lugar depois que o crânio é aberto. Por isso, é enorme a vantagem de ter um exame em tempo real", diz o neurocirurgião Arthur Cukiert.
Na verdade, o cérebro inteiro se desloca, o que tende a deixar o cirurgião desorientado quanto à localização exata do glioma. Com os exames feitos durante a operação, a precisão é tanta que em apenas 5% dos casos o tumor não é retirado por completo.
Leia a matéria completa na Veja (Só para assinantes)
Leia a matéria completa na Veja (Só para assinantes)
Postado por Tadeu Nogueira