Eu não sou de assistir programas de TV que não sejam os ligados ao jornalismo, Raramente vejo algo fora desse tema, por isso mesmo fucei, futriquei o Sr.Google antes de falar sobre esse assunto, sob pena de ser injusto com os citados.
Muito se fala e está mais do que evidente a fraquíssima solidariedade por grande parte do Sudeste nesse desastre que se abateu sobre nossa região. Segundo a gerente de projetos sociais da Cruz Vermelha em São Paulo, Luciana Mateus, há dificuldades para enviar os donativos para o Nordeste, já que só uma empresa aérea está disposta a levar a carga (apenas 1 t por dia) e, ainda assim, as escalas fazem com que os produtos levem três dias para chegar aos Estados.
Foram doadas, em uma semana, 21 t para a região. Em novembro, com a tragédia em Santa Catarina, 135 mortos e 79 mil fora de casa, foram enviadas pela Cruz Vermelha 250 t em uma semana. Além disso, a Defesa Civil catarinense recebeu mais de R$ 3 milhões.
Avião para SC não faltava. Nos céus do Brasil quase teve "congestionamento" aéreo, Partidas de futebol e grandes shows foram realizados em prol das vítimas daquele Estado, pois é, de um Estado. Agora vem a pergunta e por favor me corrijam se eu estiver sendo injusto.
Cadê os artistas cearenses que hoje são celebridades globais? Cadê os cantores e jogadores que vivem falando do Ceará apenas como marketing da famosa história do moço pobre que venceu na vida? Cadê Renato Aragão de Sobral? Cadê Tom Cavalcante e Fagner de Fortaleza?
Não vejo esses ícones da cultura nacional movendo uma palha para que a arte deles sirva de ponte para fazer chegar até a boca de nossos irmãos cearenses o alimento que não vem da parte rica do país, a água saudável que foi trocada por corredeiras imundas e contaminadas e, acima de tudo, a presença e a palavra de alento deles, que sempre nos encheram de orgulho quando nosso Estado era citado como celeiro de artistas famosos. Passa a régua.
Muito se fala e está mais do que evidente a fraquíssima solidariedade por grande parte do Sudeste nesse desastre que se abateu sobre nossa região. Segundo a gerente de projetos sociais da Cruz Vermelha em São Paulo, Luciana Mateus, há dificuldades para enviar os donativos para o Nordeste, já que só uma empresa aérea está disposta a levar a carga (apenas 1 t por dia) e, ainda assim, as escalas fazem com que os produtos levem três dias para chegar aos Estados.
Foram doadas, em uma semana, 21 t para a região. Em novembro, com a tragédia em Santa Catarina, 135 mortos e 79 mil fora de casa, foram enviadas pela Cruz Vermelha 250 t em uma semana. Além disso, a Defesa Civil catarinense recebeu mais de R$ 3 milhões.
Avião para SC não faltava. Nos céus do Brasil quase teve "congestionamento" aéreo, Partidas de futebol e grandes shows foram realizados em prol das vítimas daquele Estado, pois é, de um Estado. Agora vem a pergunta e por favor me corrijam se eu estiver sendo injusto.
Cadê os artistas cearenses que hoje são celebridades globais? Cadê os cantores e jogadores que vivem falando do Ceará apenas como marketing da famosa história do moço pobre que venceu na vida? Cadê Renato Aragão de Sobral? Cadê Tom Cavalcante e Fagner de Fortaleza?
Não vejo esses ícones da cultura nacional movendo uma palha para que a arte deles sirva de ponte para fazer chegar até a boca de nossos irmãos cearenses o alimento que não vem da parte rica do país, a água saudável que foi trocada por corredeiras imundas e contaminadas e, acima de tudo, a presença e a palavra de alento deles, que sempre nos encheram de orgulho quando nosso Estado era citado como celeiro de artistas famosos. Passa a régua.
Meu Deus, perdoe eu encher os meus olhos de água
E ter-lhe pedido cheinho de mágoa
Pro sol inclemente se arretirar
Desculpe eu pedir a toda hora pra chegar o inverno
Desculpe eu pedir para acabar com o inferno
Que sempre queimou o meu Ceará
(Trecho de Súplica Cearense, de Gordurinha e Nelinho)
Postado por Tadeu Nogueira