
Triste da comunidade que não tem, à frente de setores que fazem funcionar a máquina pública, pessoas que zelem por sua conduta, já que são pagas para zelar pela decência, moral e cumprimento das leis de toda uma cidade. Ninguém é obrigado a andar severamente “na linha”, ninguém precisa ter seus passos vigiados, todos são livres para ir e vir.
Quando uma dessas autoridades erra, com exposição pública, ela abre a porta para que o filho do pai de família de bem diga a frase fatal: "Se fulanim, que é uma autoridade erra, eu também posso errar".
Quando esse erro causa estragos particulares, a decisão de consertá-lo é de foro estritamente pessoal, mas quando a falha causa estragos em toda uma sociedade, sem nada ser feito para repará-lo, fica claro a conivência, a omissão e a falta de compromisso com a coletividade.
O ideal seria cada governante escolher seus gestores através de pesquisa social e especialização na área. O critério de nomeação deveria continuar, a confiança também, mas que tal estender esse grau de confiança a todos os contribuintes? Nomear pessoas pela quantidade de familiares que votam na cidade ou pela "capacidade" dela de provar antes a comida do Prefeito, caso ele esteja na casa de um adversário, em nada ajuda no desenvolvimento de uma cidade. Ajuda a inflar o ego do Prefeito apenas.
Entra ano, sai ano e nada nessa área muda. O povo é obrigado a engolir apadrinhados, uns sem capacidade técnica e outros com a conduta ao nível do solo, sem moral para espantar um jumento do meio da rua.
Caso você identificou sua cidade nos exemplos acima, fique admirado não, essa situação é quase padrão entre as cidades brasileiras. Pode ser que um dia isso mude, pode ser que não, o que não pode deixar de existir é a capacidade de nos indignarmos. Isso nunca.
Postado por Tadeu Nogueira às 13:00h