Um dia desses estava conversando com um amigo, que é Servidor Público Federal. Ele falava sobre um grupo ligado à sua instituição, que estava realizando uma pesquisa social sobre um cidadão que havia sido aprovado em concurso. Sempre concordei com pesquisas desse tipo. Acho que instituições sérias, sejam públicas ou privadas, precisam de pessoas igualmente sérias para que seus alicerces nunca sofram fissuras diante de possíveis adversidades.
Triste da comunidade que não tem, à frente de setores que fazem funcionar a máquina pública, pessoas que zelem por sua conduta, já que são pagas para zelar pela decência, moral e cumprimento das leis de toda uma cidade. Ninguém é obrigado a andar severamente “na linha”, ninguém precisa ter seus passos vigiados, todos são livres para ir e vir.
Quando uma dessas autoridades erra, com exposição pública, ela abre a porta para que o filho do pai de família de bem diga a frase fatal: "Se fulanim, que é uma autoridade erra, eu também posso errar".
Quando esse erro causa estragos particulares, a decisão de consertá-lo é de foro estritamente pessoal, mas quando a falha causa estragos em toda uma sociedade, sem nada ser feito para repará-lo, fica claro a conivência, a omissão e a falta de compromisso com a coletividade.
O ideal seria cada governante escolher seus gestores através de pesquisa social e especialização na área. O critério de nomeação deveria continuar, a confiança também, mas que tal estender esse grau de confiança a todos os contribuintes? Nomear pessoas pela quantidade de familiares que votam na cidade ou pela "capacidade" dela de provar antes a comida do Prefeito, caso ele esteja na casa de um adversário, em nada ajuda no desenvolvimento de uma cidade. Ajuda a inflar o ego do Prefeito apenas.
Entra ano, sai ano e nada nessa área muda. O povo é obrigado a engolir apadrinhados, uns sem capacidade técnica e outros com a conduta ao nível do solo, sem moral para espantar um jumento do meio da rua.
Caso você identificou sua cidade nos exemplos acima, fique admirado não, essa situação é quase padrão entre as cidades brasileiras. Pode ser que um dia isso mude, pode ser que não, o que não pode deixar de existir é a capacidade de nos indignarmos. Isso nunca.
Triste da comunidade que não tem, à frente de setores que fazem funcionar a máquina pública, pessoas que zelem por sua conduta, já que são pagas para zelar pela decência, moral e cumprimento das leis de toda uma cidade. Ninguém é obrigado a andar severamente “na linha”, ninguém precisa ter seus passos vigiados, todos são livres para ir e vir.
Quando uma dessas autoridades erra, com exposição pública, ela abre a porta para que o filho do pai de família de bem diga a frase fatal: "Se fulanim, que é uma autoridade erra, eu também posso errar".
Quando esse erro causa estragos particulares, a decisão de consertá-lo é de foro estritamente pessoal, mas quando a falha causa estragos em toda uma sociedade, sem nada ser feito para repará-lo, fica claro a conivência, a omissão e a falta de compromisso com a coletividade.
O ideal seria cada governante escolher seus gestores através de pesquisa social e especialização na área. O critério de nomeação deveria continuar, a confiança também, mas que tal estender esse grau de confiança a todos os contribuintes? Nomear pessoas pela quantidade de familiares que votam na cidade ou pela "capacidade" dela de provar antes a comida do Prefeito, caso ele esteja na casa de um adversário, em nada ajuda no desenvolvimento de uma cidade. Ajuda a inflar o ego do Prefeito apenas.
Entra ano, sai ano e nada nessa área muda. O povo é obrigado a engolir apadrinhados, uns sem capacidade técnica e outros com a conduta ao nível do solo, sem moral para espantar um jumento do meio da rua.
Caso você identificou sua cidade nos exemplos acima, fique admirado não, essa situação é quase padrão entre as cidades brasileiras. Pode ser que um dia isso mude, pode ser que não, o que não pode deixar de existir é a capacidade de nos indignarmos. Isso nunca.
Postado por Tadeu Nogueira às 13:00h