O famoso apresentador de TV Jô Soares, que já foi motoqueiro (tinha uma Harley Davidson), em um de seus programas, fez um comentário com pretensões cômicas mas de grande fundamento: “A moto foi feita para cair, uma vez que só tem duas rodas. Daí, vem uma eterna disputa entre ela e o motoqueiro. A moto querendo cair e o motoqueiro tentando evitar que ela caia”. Segundo o Jô, de vez em quando, ela ganha...
Diga-se de passagem, ele se referia a situações em que não entrava em cena outro ator: o álcool.
Todo mundo sabe que o uso do álcool provoca, entre outras conseqüências sobre o cérebro, a perda do equilíbrio. O bêbado tem dificuldades para se manter em pé, que é uma capacidade que temos desde criança. Imagine se a pessoa que “tomou umas” está pilotando uma moto...
Como resultado, vemos acontecer acidentes de gravidade variável, que vai dos ferimentos simples, passando por outros de média complexidade, por traumatismos mais complicados que tornam a pessoa inválida, e, por fim, dos que resultam em morte.
Como médico que atua no setor de emergência do Hospital desta cidade, registro aqui o meu testemunho e o meu estarrecimento perante a grande freqüência desses acidentes e a indiferença das pessoas em geral em relação a esses desastres.
Não vejo nenhuma reação de nenhum setor da sociedade a esses fatos, mesmo no dia seguinte em que personalidades de destaque, como um diretor de escola, por exemplo, perde a vida em um acidente dessa natureza, envolvendo o uso do álcool e de moto ao mesmo tempo.
É preciso uma conscientização urgente das pessoas associada a fiscalização e repressão por parte das autoridades competentes para frear essa estatística absurda.
Principalmente quando sabemos que, às vezes, não são só os aventureiros do guidon que se prejudicam, mas outras pessoas inocentes podem sofrer as conseqüências.
Diga-se de passagem, ele se referia a situações em que não entrava em cena outro ator: o álcool.
Todo mundo sabe que o uso do álcool provoca, entre outras conseqüências sobre o cérebro, a perda do equilíbrio. O bêbado tem dificuldades para se manter em pé, que é uma capacidade que temos desde criança. Imagine se a pessoa que “tomou umas” está pilotando uma moto...
Como resultado, vemos acontecer acidentes de gravidade variável, que vai dos ferimentos simples, passando por outros de média complexidade, por traumatismos mais complicados que tornam a pessoa inválida, e, por fim, dos que resultam em morte.
Como médico que atua no setor de emergência do Hospital desta cidade, registro aqui o meu testemunho e o meu estarrecimento perante a grande freqüência desses acidentes e a indiferença das pessoas em geral em relação a esses desastres.
Não vejo nenhuma reação de nenhum setor da sociedade a esses fatos, mesmo no dia seguinte em que personalidades de destaque, como um diretor de escola, por exemplo, perde a vida em um acidente dessa natureza, envolvendo o uso do álcool e de moto ao mesmo tempo.
É preciso uma conscientização urgente das pessoas associada a fiscalização e repressão por parte das autoridades competentes para frear essa estatística absurda.
Principalmente quando sabemos que, às vezes, não são só os aventureiros do guidon que se prejudicam, mas outras pessoas inocentes podem sofrer as conseqüências.
Texto enviado por Francisco de Assis Brandão Meireles (Dr.meireles)