
A segunda parcela corresponde ao restante do valor, mas só recebem após cumprirem a tarefa de “desenvolver, pelo período de um ano, ações de cooperação técnico-pedagógica com uma 150 escolas que tenham obtido os menores resultados de alfabetização”. Trata-se de uma espécie de tarefa para ganhar mais. Outro ponto do projeto: além da cooperação técnico-pedagógica de uma escola premiada, as 150 escolas com piores índices receberão auxílio financeiro do Estado para implementação de um plano de melhoria dos resultados de alfabetização. No caso, R$ 1.250 por aluno. Esse repasse também se dará em parcelas e após o atendimento de critérios relacionados à melhoria de desempenho.
No fim das contas, o Governo estadual pretende premiar as melhores escolas e envolvê-las no esforço para que as piores passem a ter um desempenho satisfatório. Assim, se forma uma rede a favor da virtude na educação. Ganha mais quem estiver bem e tiver a capacidade de puxar para cima os de desempenho ruim. Para o Estado, o melhor dos mundos. Melhorando o desempenho na base do ensino há um efeito cascata. Todo o resto do sistema cresce.
Fonte: Coluna "Política" do Jornal O Povo, de Fábio Campos
Postado por Tadeu Nogueira às 06:17h