Os 573 quilômetros de faixa costeira do Ceará abrigam as mais diversas paisagens, muitas delas oferecendo possibilidades de atrair investimentos e outras precisando, por outro lado, preservar-se ao desenvolvimento industrial. Para garantir que estas diferenças sejam aproveitadas e resguardadas, o governo estadual lançou para consulta pública a lei que estabelece o Zoneamento Econômico-Ecológico Costeiro do Estado do Ceará (ZEE).
A expectativa é fortalecer e estimular, daqui pra frente, as vocações dos municípios litorâneos e dos que sofrem influência desta zona costeira.´Todos os estados litorâneos têm conflito entre a necessidade de encontrar novas fontes econômicas e, ao mesmo tempo, de proteger a sua zona costeira, que tem ecossistemas frágeis, como as dunas´, explica a nova titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Lucia Teixeira. ´A gente precisa explorar o turismo e desenvolver a indústria, mas a área do litoral precisa ser utilizada de forma sustentável. Até porque, se matar a ´galinha dos ovos de ouro´, o que vai mostrar?´, complementa.
Para isso, a lei agrupa os municípios envolvidos em quatro pólos de desenvolvimento — sendo dois voltados à atividade turística, um para a industrial e portuária e outro para a agropecuária — e dois pólos de interesse ecológico. Estes, como maior prioridade, estão no pólo 01 (Granja, Chaval, Barroquinha, Camocim, Jijoca de Jericoacoara, Cruz, Bela Cruz, Marco e Morrinhos). O pólo de interesse ecológico também foi dividido em dois, ficando a quase totalidade no litoral oeste, compondo o pólo 01, e, no pólo 02, o município de Icapuí, o último do litoral leste do Estado.
Fonte: DN
Lá vou eu: Mais uma ação no papel que precisa ser aplicada na prática. Não é descrença na realização e sim o fato de nunca ter visto nossa ciddae ser beneficiada na prática com algo grande, que mude de verdade o dia a dia, a vida das pessoas. O camocinense é cético por direito, disso político nenhum pode reclamar.
Postado por Tadeu Nogueira às 04:51h
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