sábado, 29 de agosto de 2009

O DEUS DA COR

Pela primeira vez, o francês Henri Matisse é tema de uma mostra no Brasil. É a chance de tirar a dúvida: sua arte tem grandeza, ou apenas facilidade? Engana-se quem imagina que a luz e a cor transbordantes das telas de Matisse são reflexos de uma vida sem dores. "Meu papel é apaziguar. Porque, de minha parte, eu também preciso de apaziguamento", disse ele certa vez. Filho de um comerciante remediado do norte da França, Matisse lutou contra a oposição do pai ao projeto de ser pintor e enfrentou privações financeiras até se estabelecer na carreira, às portas dos 40 anos. Sua saúde sempre foi frágil. Ele padecia de uma insônia severa e, da juventude à velhice, passou longos períodos acamado por causa de problemas no aparelho digestivo (nos anos 40, tinha certeza de que não resistiria a uma cirurgia para a retirada de um câncer – mas sobreviveu por mais de uma década, até os 84 anos). Neste sábado, 5, a Pinacoteca do Estado, em São Paulo, inaugura a exposição Matisse Hoje – a primeira do artista no Brasil, com 93 itens, entre pinturas, desenhos, esculturas e gravuras. A ocasião é imperdível, não apenas para tomar contato com um nome central da cultura do século XX, mas para descobrir se há grandeza, ou apenas facilidade, nessa arte luminosa.
Fonte: Veja
Lá vou eu: Você que acessa de Sampa (temos uma média 45 acessos diários da Capital) e tem como visitar essa exposição, não deixe de ir. Além de ser a primeira vez no Brasil, certamente você terá muito o que contar depois para filhos e netos. Nessas horas eu queria ter grana. Era só ligar pra minha amiga Jaquelina na Inc Camocim marcando o voo.
Postado por Tadeu Nogueira
Quadro: Intérieur jaune et bleu, 1946 (Sucession H. Matisse)