(Francisco Valmir Rocha)
Texto escrito em 28/10/2002
Consultando o acervo da minha memória e revivendo, com gosto, aqueles momentos já bem remotos dos anos sessenta, cheguei à conclusão de que a nossa Camocim tem duas faces bem distintas: a dos anos sessenta e de hoje. Em 1960, Camocim tinha uma face romântica. Era como uma moça de cabelos ouros que se embalava ao som das serenatas em noites de luar. Benoni e Botafogo estavam no auge. Nas suas praias alvas do outro lado do rio, o mar ainda semeava aquelas conchinhas róseas, jogos de duas conchas fechadas como uma malotinha. Hoje Camocim já apresenta traços de mulher adulta, olhos postos no futuro que aí vem, comprometida com a sua vocação turística. Diríamos que ela hoje tem uma face turística.
Mas engolfemo-nos na Camocim dos anos sessenta, a cidade dos meados do século passado, que eu gostaria que não tivesse mudado. Era um lugar acanhado – era bem verdade! A Praça Pinto Martins, coração estudante do seu comércio, podia ser percorrida às10 horas da manhã, sem atropelos.
Mas engolfemo-nos na Camocim dos anos sessenta, a cidade dos meados do século passado, que eu gostaria que não tivesse mudado. Era um lugar acanhado – era bem verdade! A Praça Pinto Martins, coração estudante do seu comércio, podia ser percorrida às10 horas da manhã, sem atropelos.
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Postado por Tadeu Nogueira às 08:00h