O Senhor Francisco Valmir Rocha proporciona através das próximas linhas um viagem profunda na história de Camocim, detalhando um pouco de sua vida desde sua chegada por aqui, passando pelo momento em que teve a brilhante idéia de escrever a letra e fazer a melodia de nosso hino, até sua impressão sobre Camocim nos dias de hoje. Esse documento servirá para as próximas gerações, para estudantes e camocinenses que moram em outros locais desse mundo. Todo esse acervo está desde hoje indexado nos motores de busca da grande rede, criando dessa forma uma raiz, dando corpo à história de nossa cidade. O blog agradece aqui a forma cortês como fomos recebidos pelo Senhor Valmir Rocha que, sabendo da relevância de suas informações, não pensou duas vezes em ceder a entrevista que segue abaixo:
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Camocim Online - Conte um pouco da sua chegada a Camocim. Quando e por que Camocim?
Valmir Rocha: Foi por volta de 1941, então com nove anos de idade, que pisei a primeira vez em Camocim. Meu pai era funcionário dos Correios e Telégrafos em Massapé, mas tinha duas irmãs, Zilda Cavalcante Rocha e Abigail Cavalcante Rocha, que moravam em Camocim. O porto estava em plena efervescência e as oficinas, onde trabalhava um tio meu José Cavalcante me fascinou com suas máquinas que cortavam ferro como se corta banana. Lembro-me bem da brancura das praias no outro lado da Ilha do Amor, semeada com suas conchas róseas que lembravam malotinhas. Foi uma experiência fascinante aquele passeio, e Camocim me ficou no meu coração pra vida inteira.
Camocim Online - Que recordação tem do tempo de Banco do Brasil? Como se tornou professor?
Valmir Rocha - A recordação maior que me ficou do Banco do Brasil do meu tempo foi a de uma repartição séria e organizada. Seu conjunto de instruções, a CIC (codificação de Instruções Circulares) era a espinha dorsal de todo o seu funcionamento e em torno dela girava a engrenagem dos serviços com a prontidão de um relógio.
Tornei-me professor graças ao aprendizado sólido que eu recebi do Seminário e o convite que me foi feito pelo meu padrinho, o Professor Ivan Pereira de Carvalho, então diretor do Colégio Estadual Padre Anchieta – CEPA.
Continue lendo a entrevista AQUI
Valmir Rocha: Foi por volta de 1941, então com nove anos de idade, que pisei a primeira vez em Camocim. Meu pai era funcionário dos Correios e Telégrafos em Massapé, mas tinha duas irmãs, Zilda Cavalcante Rocha e Abigail Cavalcante Rocha, que moravam em Camocim. O porto estava em plena efervescência e as oficinas, onde trabalhava um tio meu José Cavalcante me fascinou com suas máquinas que cortavam ferro como se corta banana. Lembro-me bem da brancura das praias no outro lado da Ilha do Amor, semeada com suas conchas róseas que lembravam malotinhas. Foi uma experiência fascinante aquele passeio, e Camocim me ficou no meu coração pra vida inteira.
Camocim Online - Que recordação tem do tempo de Banco do Brasil? Como se tornou professor?
Valmir Rocha - A recordação maior que me ficou do Banco do Brasil do meu tempo foi a de uma repartição séria e organizada. Seu conjunto de instruções, a CIC (codificação de Instruções Circulares) era a espinha dorsal de todo o seu funcionamento e em torno dela girava a engrenagem dos serviços com a prontidão de um relógio.
Tornei-me professor graças ao aprendizado sólido que eu recebi do Seminário e o convite que me foi feito pelo meu padrinho, o Professor Ivan Pereira de Carvalho, então diretor do Colégio Estadual Padre Anchieta – CEPA.
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Postado por Tadeu Nogueira às 00:28h
Foto: Vando Arcanjo