Se você é apreciador de uma boa peixada ou daquele peixe frito com baião e costuma comer em restaurantes, barracas de praia ou mesmo adquiri-los, para preparo doméstico, nos boxs da Praia do Mucuripe ou mesmo no Mercado São Sebastião, está comprando produtos típicos do Ceará, pescados aqui mesmo, em nossas praias. Certo? Errado! O delicioso e nutritivo peixe que chega à sua mesa não é pescado no Estado. Vem, principalmente, do município de Bragança, no Pará, a 220 quilômetros de Belém. O fato é que, ao mesmo tempo em que cresceu a demanda pelo produto, saudável e saboroso, houve um declínio nos estoques, atribuídos ao intenso esforço de pesca no Estado do Ceará, liderado pela lagosta por seu alto valor comercial e hoje em decadência, principalmente devido à qualidade / tamanho. Aqui, nos idos 1970, foi constituída a principal frota de embarcações lagosteiras motorizadas do País, barcos inicialmente de madeira, com 10 a 15 metros de comprimento. Alguns barcos de ferro cujas carcaças estão esquecidas no porto de Camocim comprovam o declínio da atividade. Fonte: DN
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Postado por Tadeu Nogueira às 06:26h
