SEM INSALUBRIDADE, CHAVAL VIVE
À MARGEM DA LEI
Os servidores da saúde de Chaval ganham apenas 300 reais por mês, muito abaixo do salário mínimo, garantido pela Constituição e pelo próprio Estatuto do Servidor Público do Município. Quem trabalha à noite não recebe adicional noturno, e todos que trabalham expostos ao risco de contrair doenças não recebem adicional de insalubridade, como manda a lei. Como se não bastasse, a prefeita, de forma truculenta e abusando de seu poder, tentou impedir os trabalhadores de se expressarem livremente, acionou até a polícia, alegando que o carro de som alugado pelo sindicato estava fazendo propaganda comercial sem ter alvará, como ocorreu no dia 12 deste mês. Uma semana após esse fato, o Sindicato voltou à cidade, agora com um veículo caracterizado, num protesto pacífico contra o não cumprimento da lei com relação ao mísero salário pago aos auxiliares de enfermagem. De imediato a Prefeita agiu novamente, dessa vez mandou que um carro de som, certamente com alvará, estacionasse ao lado do veículo do sindicato, numa tentativa de abafar o som do mesmo, demonstrando mais uma vez, truculência e intimidação. Chaval vive hoje um clima de medo, intranquilidade, com funcionários ganhando abaixo do salário mínimo, mas sem voz e vez, sempre com receio de sofrerem represálias. Entre os absurdos patrocinados pela Prefeitura, um refletiu a falta de respeito e moral por parte de quem deveria servir de exemplo para uma popualção carente e pacata em sua maioria. Mesmo tendo como chefe do executivo uma mulher, dirigentes do Sindicato, formado em grande parte por mulheres, teve que suportar a imagem de um "colaborador" da Prefeita agindo com total falta de pudor, como mostra o vídeo a seguir (AQUI). Veja fotos da manifestação AQUI.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:02h