Seis Vereadores do Prefeito iniciaran uma Sessão sob ordens expressas de não repetirem a torre de babel que houve na última votação do dito PCR, em dezembro de 2009, quando um deles meteu na cabeça de tentar alçar um voo solitário dentro de uma bolha de subserviência, onde definitivamente, o céu não é o limite.
O Vereador dessa vez foi devidamente "enquadrado", suas "asas" podadas na medida ideal e na grande ópera-bufa apresentada à imprensa e platéia deram ao ex-rebelde o papel que sobrou, o de Pilatos. Tudo foi meticulosamente ensaiado, as posições já estavam marcadas no palco.
A cada participação dos Vereadores do Prefeito, os professores escutavam as mais estrambóticas desculpas para a votação a favor de um plano rejeitado desde seu nascedouro.
Ao se abster, o Vereador Emanoel Vieira deixou a votação empatada, sobrando assim para o Presidente da Câmara, Juliano Cruz, a decisão final. Após explicar de forma inócua o motivo de seu voto, proferiu o mesmo a favor do Prefeito e contra os Professores.
Uma coisa é certa: Juliano Cruz não baseou seu voto na comparação feita pelo seu colega, Vereador Ricardo Vasconcelos, quando disse que devemos sentar na poltrona e confiar no motorista, logicamente numa referência ao Prefeito Chico Vaulino. É que a última vez que Juliano Cruz confiou na palavra do Prefeito foi quando ele prometeu um terreno para a construção da nova sede da Câmara. Ao ter a palavra do "motorista", Juliano Cruz passou o ano inteiro "juntando" dinheiro para esse fim. A promessa nunca foi cumprida e ele teve que devolver, "limpo e seco", R$ 300 mil para os cofres do Prefeito. Próxima parada...
Postado por Tadeu Nogueira às 06:52h
Fotos: Vando Arcanjo