COMPARECERAM AO EVENTO
No movimentado dia político de ontem, o objetivo do governador Cid Gomes (PSB) e de seus principais aliados pareceu ser responder a cada crítica que vem sendo feitas por seu mais novo – e ferrenho – opositor: o senador Tasso Jereissati (PSDB). Com o compromisso de não citar nenhuma vez o nome do tucano, Cid, ao longo de seus discursos, foi jogando indiretas que tinham Tasso como alvo certo. Logo cedo, durante a convenção do PDT, Cid Gomes se utilizou de uma metáfora para explicar por qual motivo fez questão de manter em torno de si um amplo arco de alianças, o que vem sendo interpretado por Tasso como uma tentativa de impedir o eleitorado de ter opções nas eleições deste ano. “Porque aqui nesse grupo não tem mangueira. Mangueira é uma árvore que dá uma boa fruta, que é uma manga, mas não deixa crescer nada debaixo dela. Nada se cria embaixo de uma mangueira. Ela solta uma resina que mata tudo debaixo dela”, disse o governador, no momento em que apresentava seus dois candidatos ao Senado: o ex-ministro José Pimentel (PT) e o deputado Eunício Oliveira. Mais discreto, Ciro Gomes também não deixou Tasso Jereissati sem respostas. Ressaltando que só não participa da aliança pró-Cid “quem não quiser”, Ciro afirmou que o Ceará agora tem um desafio: preparar o nosso povo para que a economia que vai dar um salto não reproduza os outros ciclos de crescimento, em que a economia cresceu e se concentrou na mão de meia dúzia de barões”, disse. Dilma Rousseff era esperada em convenções realizadas em Fortaleza e Brasília, mas explicou a ausência por meio de nota especial lida no evento, manifestando satisfação pela unidade da base aliada no Estado e confiante do apoio em sua campanha. A prefeita Luizianne Lins (PT) também não compareceu e não justificou a ausência.
Postado por Tadeu Nogueira às 06:57h
Postado por Tadeu Nogueira às 06:57h
Com informações de O Povo Online/Blog do Eliomar
Foto: Kléber Gonçalves