
OS TORTURADORES FAZEM
PARTE DA GUARDA PESSOAL
DO PREFEITO
O delegado da Polícia Civil de Juazeiro do Norte, Levi Leal, anunciou, esta tarde, em entrevista coletiva, a solução parcial do crime de seqüestro seguido de tortura contra o jornalista Gilvan Luiz, do Jornal Sem Nome. Foram indiciados dois guardas municipais – Cícero Fecundo Sampaio e Resilânio Jargeu dos Santos – que trabalhavam como seguranças do prefeito Manoel Santana (PT),segundo o delegado. O terceiro indiciado, Ademilton Alves Vieira, é o dono do carro Corolla usado no seqüestro. O jornalista fazia oposição ao prefeito em seu jornal. A Polícia Civil resolveu o crime porque o guarda Cícero Sampaio deixou cair seu celular dentro do Corolla. O delegado Levi Leal não apresentou o mandante do crime. Alegou precisar de mais três meses para descobri-lo. “O prefeito Santana não conhecia os guardas envolvidos no seqüestro seguido de tortura e não conseguiu identificá-los e nada sabia. Fizeram essa operação para ajudá-lo em sua administração, mas o prefeito nada sabia”, garantiu o delegado. O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, deputado Heitor Férrer, afirma não aceitar o que chamou de "operação abafa". Fonte: Blog do Noblat
Lá vou eu: Peraí, deixa tentar entender. Os acusados fazem a segurança pessoal do prefeito e ele não os conhece? O Delegado afirma que os guardas fizeram isso para "ajudar" a administração e ainda assegura que o prefeito nada sabia? Ele pede três meses para chegar ao mandante? Entendo, é sempre bom ter cautela. E pelas pistas fica praticamente impossível dizer de bate pronto quem mandou sequestrar e torturar o jornalista. Eu particularmente fiquei com uma "dúvida monstra". E você?
Postado por Tadeu Nogueira às 09:01h