FUNCIONÁRIOS EM CONDIÇÕES INSALUBRES, FALTA DE CERCA, LIXO, COMPROMETIMENTO
DO ECOSSISTEMA E FALTA DE LICENÇA DA SEMACE
A Vigilância Ambiental dos níveis Central e Regional do Estado do Ceará realizou inspeção na Lagoa de Estabilização do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Camocim (SAAE). O pedido partiu a partir de ofício da Assembléia legislativa do Estado, atendendo denúncias sobre a existência de poluição ambiental e a exalação de odores que comprometiam a saúde da população residente no entorno. A lagoa está localizada na área urbana da sede do município, abrangendo os bairros Olinda, Brasília e Coqueiros. O Blog Camocim Online teve acesso ao relatório final da inspeção. Confira a seguir alguns pontos do realatório:
A lagoa de estabilização, encontra-se sem nenhum tipo de proteção. Foi constatada a presença de animais, circulação de pessoas, lixo jogado no solo, animais mortos nas proximidades. Um conjunto de fatores que certamente está contribuindo com a poluição e o comprometimento do ecossistema e são capazes de provocar danos à saúde da população que reside próximo ao local. Quanto aos odores, como as lagoas de estabilização estão localizadas em áreas urbanas, isso favorece a percepção dos mesmos por parte da população. Esses odores podem se originar por mudanças climáticas ou por falhas na operação e manutenção. No momento da inspeção foi verificado que não existe local de apoio com instalações sanitárias para os operários e que a Licença de Operação, expedida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE, está vencida dede 2002. Constatamos ainda que existe, à montante, uma lagoa conhecida como Lagoa dos Tierres e o Açude do Comércio, onde a população realiza a pesca e segundo informações de populares o peixe é consumido e vendido no comércio do município de Granja. No momento da inspeção as atividades de limpeza (capinagem) estavam sendo realizadas por dois trabalhadores do Sistema Autônomo de Água e Esgoto – SAAe, os quais informaram que além da limpeza externa, entram na lagoa para fazer a desobstrução da saída final do afluente que vai para o Rio Coreaú.
Postado por Tadeu Nogueira às 12:36h
A lagoa de estabilização, encontra-se sem nenhum tipo de proteção. Foi constatada a presença de animais, circulação de pessoas, lixo jogado no solo, animais mortos nas proximidades. Um conjunto de fatores que certamente está contribuindo com a poluição e o comprometimento do ecossistema e são capazes de provocar danos à saúde da população que reside próximo ao local. Quanto aos odores, como as lagoas de estabilização estão localizadas em áreas urbanas, isso favorece a percepção dos mesmos por parte da população. Esses odores podem se originar por mudanças climáticas ou por falhas na operação e manutenção. No momento da inspeção foi verificado que não existe local de apoio com instalações sanitárias para os operários e que a Licença de Operação, expedida pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente – SEMACE, está vencida dede 2002. Constatamos ainda que existe, à montante, uma lagoa conhecida como Lagoa dos Tierres e o Açude do Comércio, onde a população realiza a pesca e segundo informações de populares o peixe é consumido e vendido no comércio do município de Granja. No momento da inspeção as atividades de limpeza (capinagem) estavam sendo realizadas por dois trabalhadores do Sistema Autônomo de Água e Esgoto – SAAe, os quais informaram que além da limpeza externa, entram na lagoa para fazer a desobstrução da saída final do afluente que vai para o Rio Coreaú.
Postado por Tadeu Nogueira às 12:36h
