EXPULSÃO DAS OLIGARQUIAS
(Adísia Sá)
A política , leia-se “partidos”, luta pelo poder. No Ceará mais uma vez estamos testemunhando o espetáculo que se repete ao longo do tempo, acrescido, agora, com um mote: “guerra à oligarquia”. Tasso, no coração de seu partido, apregoa a morte do que ele chama de oligarquia dos Ferreira Gomes. Esses, no mesmo tom, gritam “adeus à era Jereissati.”
A linha política de nosso Estado tem sido uma só: a subida de um grupo e a descida de outro. Dessa linha não se sai. Resultado: aquilo que é competência do político – “lato sensu” - não avança mais do que a vitrine montada para os passantes, no caso, os eleitores que de quatro em quatro anos dão uma paradinha obrigatória nas cabines eleitorais.
Enquanto os políticos se enroscam nas palavras-chaves de acusações, a sociedade cearense “faz a hora, não espera acontecer.” Ou seja: as cidades crescem, a indústria se desenvolve, o comércio se expande, a agricultura se diversifica, o ensino ganha impulso graças ao capital privado.
Dois mundos se põem à nossa frente: a política – mesmíssima,- e a sociedade dinâmica, renovadora, inovadora, chegando a ignorar a política e seus profissionais, de tão repetitivos – cansativos, esgotados. Os governantes fruto desta política, têm existência graças a eleições, diga-se, sem participação popular, sem graça, entusiasmo.
Por osmose acontece o mesmo no parlamento: Assembleia Legislativa sem discussões relevantes e de interesse coletivo, onde oposição sobrevive graças à teimosia democrática de um ou dois deputados, faz mais morna a vida política cearense. A reboque, a Câmara Municipal, com raras figuras expressivas, prima pela mesmice cansativa de quem a cada eleição vê diminuir o número de seus eleitores...Ainda bem que a sociedade trabalha, estuda, avança. Os políticos que se cuidem...
A linha política de nosso Estado tem sido uma só: a subida de um grupo e a descida de outro. Dessa linha não se sai. Resultado: aquilo que é competência do político – “lato sensu” - não avança mais do que a vitrine montada para os passantes, no caso, os eleitores que de quatro em quatro anos dão uma paradinha obrigatória nas cabines eleitorais.
Enquanto os políticos se enroscam nas palavras-chaves de acusações, a sociedade cearense “faz a hora, não espera acontecer.” Ou seja: as cidades crescem, a indústria se desenvolve, o comércio se expande, a agricultura se diversifica, o ensino ganha impulso graças ao capital privado.
Dois mundos se põem à nossa frente: a política – mesmíssima,- e a sociedade dinâmica, renovadora, inovadora, chegando a ignorar a política e seus profissionais, de tão repetitivos – cansativos, esgotados. Os governantes fruto desta política, têm existência graças a eleições, diga-se, sem participação popular, sem graça, entusiasmo.
Por osmose acontece o mesmo no parlamento: Assembleia Legislativa sem discussões relevantes e de interesse coletivo, onde oposição sobrevive graças à teimosia democrática de um ou dois deputados, faz mais morna a vida política cearense. A reboque, a Câmara Municipal, com raras figuras expressivas, prima pela mesmice cansativa de quem a cada eleição vê diminuir o número de seus eleitores...Ainda bem que a sociedade trabalha, estuda, avança. Os políticos que se cuidem...
A Professora e Jornalista Adísia Sá escreve semanalmente no Jornal O Povo
Postado por Tadeu Nogueira às 14:02h