APÓS UM "SILÊNCIO" E DESCASO DE 2 ANOS, PREFEITO REINICIA O "GROLADO",
NOVAMENTE ÀS VESPERAS DE
UMA ELEIÇÃO
O Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria das Cidades, assinou termo de ajuste com a Prefeitura de Camocim, no último dia 30 de Junho de 2010, no valor global de R$566.628,66, com contrapartida de R$41.628,66, que tem por objetivo a reforma da Praça do Coreto e da Praça do Cruzeiro. O termo de ajuste tem a validade de 9 meses, a partir de sua assinatura. A revelação da origem do recurso derruba por terra a enrolação que vem existindo desde abril de 2008, quando o Prefeito Chico Vaulino ordenou que quebrassem toda a praça do coreto e arrancassem suas árvores centenárias sob a desculpa de que faria ali uma reforma. Não havia dotação pra isso, mas havia uma campanha de reeleição pela frente e em tempos assim, toda enxada, pá ou carrinho de mão que se mexa na cidade significa atividade, ou seja, traz votos para o candidato. A prova disso é tão clara, que dois anos após o primeiro "grolado", nunca se viu uma única ferramenta sendo usada na praça do coreto, mesmo com os inúmeros apelos deste blog e de emissoras de rádio da cidade. E o pior, desde abril de 2008 que a Prefeitura usa como argumento o engodo de que a verba viria graças à emenda parlamentar de um deputado federal apoiado abertamente pelo Prefeito Chico Vaulino. Nos meios de comunicação chapa-branca, existe o aviso de que começariam a reforma, mas "estranhamente" não citam o governo do estado como transferidor do recurso (e que recurso), nem se houve licitação e muito menos que empresa vai executar a obra. Dois anos depois, só que agora com meio milhão em caixa, a prefeitura reinicia seu "grolado" eleitoral. Se alguém quer saber o método usado para reformar uma praça em Camocim, basta chegar perto da Praça da Matriz. Essa teve sua "obra" iniciada em janeiro de 2010, com verba em caixa de R$ 390 mil reais, diretamente do Ministério do Turismo para a conta bancária da Prefeitura de Camocim e hoje, 07 meses depois, parece mais um cenário de guerra, como se uma bomba tivesse sido detonada por lá (AQUI). Os raros empregados que aparecem ficam o dia todo feito zumbis, sem saber ao certo o que estão fazendo ali. Sem uniformes, sem proteção, sem eira e nem beira. Tudo isso sob a omissão dos órgãos fiscalizadores. Clique AQUI (digite "coreto" na busca do documento) e veja a liberação das verbas.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:03h
Postado por Tadeu Nogueira às 09:03h
Foto: Tadeu Nogueira
