Foi dada a partida. Faltando aproximadamente um mês e meio para a data crucial, 03 de outubro, corruptos e corruptores se debatem em uma briga psicológica de "quem engana quem". O político corrupto e ficha suja, figura típica da "politicalha" brasileira, faz suas "contas" de quanto será necessário gastar para abocanhar mais um cargo público de relevante importância política-administrativa. Enquanto isso, o analfabeto político (aquele descrito por Berthold Brecht) faz suas "contas" de quanto vai apurar neste pleito. É um jogo entre corruptos e corruptores! O político mostra o bolso (recheado); o eleitor ignorante e chantagista, o título eleitoral. E a batalha continua...
O político, comprador de voto, desconfia do eleitor que vende seus direitos. Este, por sua vez, fica a pensar se irá mesmo votar naquele político que lhe deu um "agrado", ou vai aceitar o "agrado" de um outro candidato, aumentando assim o seu "faturamento". Ambas as partes cometem crime, atentam contra a sociedade. O político porque usa dinheiro público (dinheiro do povo) para fins eleitoreiros; o eleitor porque vende seus direitos em troca de uma quantia insignificante e que por direito já lhe pertence. Esta batalha é um jogo de cartas marcadas: nunca os eleitores saem vencedores. Tendo em vista que os postulantes a cargos eletivos não medem esforços financeiros para ganharem a "parada". Continue lendo AQUI.
Texto enviado pelo leitor de Coreaú, Francisco Alcimar Albuquerque Parente
(Funcionário Público e Acadêmico de Ciências Contábeis)