O Jornal Nacional entrevistou, como faz há vários anos, a série de entrevistas ao vivo com os principais candidatos à Presidência da República. Neste ano foram abordados temas polêmicos das candidaturas, além confrontarem os candidatos com suas realizações em cargos públicos. Segunda-feira a entrevistada foi Dilma Rousseff (PT), terça foi a vez de Marina Silva (PV) e ontem o entrevistado foi o tucano José Serra. Nas duas primeiras entrevistas o formato adotado pelos apresentadores foi no melhor estilo "tu bate e eu assopro". Bonner conseguiu mudar o semblante de Dilma quando questionou as alianças do seu partido com figuras políticas que antes eram trucidadas pelo PT versão AM (antes do mensalão). Jáder Barbalho, Renan Calheiros, família Sarney e Fernando Collor foram citados, deixando Dilma a um passo de perder as estribeiras. Já Marina Silva foi cobrada pela falta de posicionamento durante o escândalo do mensalão em que velhos companheiros seus do PT entraram até o pescoço no mar de lama da corrupção. Enquanto isso Marina não se manifestou, nem contra, nem a favor. Nesse momento a candidata do PV tremeu na base, literalmente.
Com relação a entrevista de José Serra, Bonner quis saber se não causa constrangimento ter como aliado um político como Roberto Jefferson, que caiu atirando quando decidiu denunciar o caso do mensalão, onde ele próprio estava envolvido. Serra respondeu afirmando que os envolvidos não eram do PTB, partido aliado do PSDB e comandado por Jefferson, e sim do PT. Como balanço final dessa série de entrevistas, prefiro deixar a frase de Roberto Jefferson, postada hoje em seu twiiter: "William Bonner e Fatima Bernardes facilitaram para o meu candidato. Foram mais amenos com ele".
Postado por Tadeu Nogueira às 08:01h