Os 22 mil médicos residentes deflagram greve a partir do dia 17 de agosto em todo o país. A categoria, que atua nos serviços ligados ao Sistema Único de Saúde (SUS), luta por reajuste de 38,7% na bolsa-auxílio, congelada desde 2006 em R$ 1.916,45. Desde abril, os residentes buscam negociação com os ministérios da Saúde e da Educação sobre suas reivindicações, mas até hoje não houve proposta que assegurasse valorização dos profissionais e proporcionasse melhores condições na formação. Além de reajuste na bolsa, a pauta de reivindicações dos médicos residentes inclui pagamento de auxílio moradia e auxílio alimentação e do adicional de insalubridade, respeito ao reajuste anual, instituição da 13ª bolsa-auxílio e aumento da licença maternidade de quatro para seis meses. A decisão pela suspensão dos atendimentos por tempo indeterminado, exceção feita à prestação de serviços essenciais (urgências, emergências e UTIs), foi tomada pela Comissão de Greve da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), formada por diversos representantes estaduais. Os pós-graduandos de todas as regiões do Brasil já confirmaram sua participação na greve. No dia 17, às 10h, haverá ato público em frente aos hospitais que oferecem programas de especialização médica.
Postado por Tadeu Nogueira às 14:40h
Com informações da FENAM