Como já era esperado, após o período eleitoral, a SME, em mais um início de ano letivo, implementa a velha prática da perseguição politiqueira tão corriqueira nos pequenos municípios de nosso estado. Ora, até 1998, quando ainda não existia concurso, se o prefeito do servidor tivesse perdido a eleição, consequentemente ele também perderia o emprego. Agora (2011), como não dá pra demitir do funcionalismo os desafetos políticos (será?), o jeito é penalizar os "do outro lado" botando eles pra "rodar", preferencialmente todos os anos - ou seja: ano novo, lotação nova. Alguns dizem que, os removidos, são mudados de lugar para "aprenderem a respeitar o prefeito". Perguntamos: será que é assim que se conquista o respeito do funcionalismo e da sociedade? Este ano eles se superaram, pois até entre os diretores e coordenadores foram grandes as mudanças. Todavia, há rumores de que, para acalmar os ânimos, já se planeja uma manobra - um bom reajuste das gratificações para apaziguar a ira dos comissionados deslocados que tiveram prejuízo salarial. Caso isto se confirme, a categoria deverá se mobilizar para defender (na Câmara) pelo menos, um percentual igual para todos os servidores efetivos. Salta aos olhos o fato de o município ter se negado a assinar junto ao Ministério Público, um termo de ajustamento de conduta, comprometendo-se a só promover remoção de servidor mediante justificativa escrita, individual, comunicada com antecedência de 30 dias - mesmo tendo o Prefeito Chico Vaulino prometido, em 20/09/2008, assim fazer caso fosse reeleito.
Desta forma, ano após ano, o Sindicato APEOC vem movendo ações contra o município, denunciando o grave desrespeito para com os servidores da educação de Camocim que vêem negado o direito constitucional da liberdade política. Infelizmente, como a justiça de nosso país é nitidamente lenta, companheiros removidos em 2007 ainda não foram reconduzidos aos seus locais de origem, mesmo com vitória em primeira instância.
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