quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O ABSOLUTISMO NA TERRA DO CORÓ

Por manter um blog que trata de vários assuntos, inclusive dos relacionados ao dia a dia e serviços prestados à comunidade, escuto relatos que causam revolta, sobretudo quanto à forma como alguns servidores tratam aqueles que pagam seu salário através de impostos. Mas um dado recorrente vem chamando a atenção. Em quase todos os casos em que populares reivindicam melhor tratamento ou a execução dele ou daquele serviço por parte do ente público, vem o seguinte "recado": - Vá atrás de seus direitos, pode ir no promotor, no juiz, pode ir onde for.
Essa frase virou padrão em vários setores da Prefeitura de Camocim. É como se o servidor ou até mesmo o gestor tivesse a certeza que não vai resolver absolutamente nada se o cidadão apelar para a justiça. Isso é uma afronta ao poder judiciário, um desrespeito ao direitos do cidadão.
Aqui vai um exemplo recente: Em entrevista ao radialista Zezinho, na Pinto Martins Fm, o Presidente do Sindicato Apeoc disse que a Prefeitura de Camocim recusou-se a assinar um Termo de Ajuste de Conduta, diante do Ministério Público, onde se comprometeria, em caso de transferência de um servidor da educação, avisar o mesmo 30 dias antes, além de esclarecer o motivo. A Prefeitura se negou e pronto, ficou por isso mesmo. Em "resposta" à reivindicação da Apeoc, a Prefeitura respondeu mais uma vez com transferências movidas a rancor político e pura perseguição. Todo ano é a mesma coisa e nada, absolutamente nada acontece para conter essa prática. É por essas e outras que a frase vem com tanta força na boca dos perseguidores: - Vá atrás de seus direitos, pode ir no Promotor, no Juiz, pode ir onde for". Acreditem, o absolutismo existe em Camocim. Um só poder, dos 3 constituídos, está querendo se sobrepor aos demais e pior, o povo já está tendo provas disso, na carne e na alma.
Postado por Tadeu Nogueira às 08:26h