quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

SUS PODE SER OBRIGADO A PAGAR CIRURGIA REPARADORA EM MULHERES AGREDIDAS

Projeto de lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a pagar por cirurgias plásticas de reparação em mulheres que têm sequelas de violência encontra-se na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). A proposta, apresentada pelo deputado Neilton Mulim (PR-RJ), receberá decisão terminativa. De acordo com o projeto, os hospitais e os centros de saúde deverão informar às vítimas de violência sobre esse direito à reparação gratuita. O projeto também estabelece que as mulheres sejam encaminhadas, se necessário, a serviços especializados para complementação diagnóstica ou tratamento. Conforme informações da Sociedade Mundial de Vitimologia, o Brasil é o país em que as mulheres estão mais sujeitas à violência doméstica, entre 54 analisados. Cerca de 40% desses casos geram lesões graves - como deformidade permanente e perda de membros. A maior parte atinge a região da cabeça e do pescoço, especialmente o rosto.
Lá vou eu: Justifica uma mulher agredida, após denunciar o agressor, que muitas vezes é seu marido, sair pedindo a uma ou outra autoridade para retirar a queixa? Pois em Camocim isso existe e muito, ao ponto da Polícia Civil ter passado esse abacaxi direto para o judiciário. O Juiz é que vai decidir a questão. Existem sim as que não aguentam serem agredidas e usam a lei a seu favor, essas estão mais do que certas. Mas na maioria dos casos, a mulher fica toda "quebrada" de porrada do "animal" doméstico que ela mesmo cria e num momento de raiva corre até a delegacia e denuncia o elemento na Lei Maria da Penha. Mas basta o mastruz com leite fazer efeito em seu reluzente olho azul anil, que ela corre pra delegacia atrás de soltar o "pai dos filhos" dela. É que o argumento é sempre esse: - Doutor, né por mim não, mas é que não pega bem, o pai dos meus filhos ficar preso. Os "bichim" tão tudo lá em casa se acabando de chorar. Solta ele Doutor, ele só me bate quando bebe ( sendo que ele bebe todo dia). Para essas, se esse projeto for aprovado, resta saber se ela perde o direito à cirurgia caso o agressor seja solto diante da retirada da queixa, afinal, ele sai, mas o estrago fica, no corpo, e pior, na alma.
Postado por Tadeu Nogueira às 07:27h
Com informações da Agência Senado