quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PROMOTOR PROMETE TOMAR MEDIDAS URGENTES PARA CONTER AS VACAS "IMEXÍVEIS" DE CAMOCIM

A respeito de matéria publicada na edição de terça-feira (08), que denunciava a permanência das vacas "imexíveis" em plena zona urbana de Camocim, 1 ano após a realização de Audiência Pública realizada com o objetivo de resolver o problema, recebemos o seguinte ofício do Promotor de Justiça, Hugo Alves da Costa Silva:
Caro Tadeu;
Realmente as vacas voltaram a rondar pela zona urbana da Cidade, e como você bem mencionou no site, fiquei de adotar medidas judiciais para acabar com essa situação constrangedora para todos nós, porém acabei deixando de ingressar com a ação civil pública, porque simplesmente neste período que antecedeu o inverno, percebi que os animais tinham desaparecido, o qual acreditei que os proprietários dos bovinos tinham finalmente acatado as reivindicações da população, pois já tinha até pago um mototaxista do meu próprio bolso para auxiliar meu funcionário para filmar vacarias da Cidade, mas como frisei anteriormente, as vacas de repente tinham sumido, e por essa razão resolvi sustar a medida judicial.
No entanto, a prova cabal que o problema voltou, está diante dos olhos de toda comunidade, vaca perambulando em todo canto da Cidade, inclusive nos arredores de onde resido, a rua de minha residência, neste últimos dias anda infestada com as fezes dos bovinos.
Desta forma, não tenha dúvidas que durante esta semana e a próxima vou novamente determinar que meu secretário colha as informações de quais vacarias permanecem na zona Urbana da Cidade, a fim de tentar judicialmente resolver de vez esse grave problema de saúde pública e ambiental, mas desta vez, não haverá mais audiências públicas ou tentativas de composição, a questão vai ser judicializada. Solicitamos ainda que a comunidade informe através do telefone da promotoria (3621-6002), nome e endereço dos proprietários das vacarias.
Bel. Hugo Alves da Costa Silva (Promotor de Justiça)

Lá vou eu: Até o fechamento desta matéria, a Secretaria de Infraestrutura e Defensoria Pública não enviaram nenhuma nota de esclarecimento. Como o promotor sabiamente ressaltou, o problema é de saúde pública e ambiental. Vamos aguardar as medidas anunciadas.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:22h