sábado, 19 de março de 2011

A CHEGADA DO CALÇAMENTO EM CAMOCIM

A CHEGADA DO
CALÇAMENTO EM CAMOCIM
(Carlos Augusto P. dos Santos)
À medida que os aglomerados urbanos vão crescendo, os problemas e as demandas vão aumentando. A antiga vila quer ter foros de cidade, a cidade quer infraestrutura básica - a energia elétrica, a escola, o posto de saúde, o mercado público, a água encanada, dentre outros serviços. Quando me entendi no mundo descobri onde habitava: uma casinha no final da Rua General Tibúrcio, sentido praia-sertão, defronte do sítio do Seu Zé Guilherme, pai do Vavá. Ao lado dela um "munturo" (a carroça do lixo ainda não passava por lá), e o areal dominava a via pública dificultando o trânsito dos poucos carros de então. Hoje, a rua chama-se de General Tibúrcio Cavalcante, que não é o mesmo da denominação inicial, fato já denunciado por mim à Câmara Municipal, mas, ninguém fez nada.
Posteriormente morei na Rua Riachuelo e 24 de Maio, e a areia continuava presente para atestar a incapacidade dos administradores ou a falta de verbas para pavimentar a cidade. É isso: a pavimentação é outro serviço que serve e servia como moeda de troca eleitoral. Votem em mim que eu faço o calçamento dessa rua. Este preâmbulo é para dizer que sempre haverão demandas numa cidade e que o administrador deve prestar atenção nelas, no sentido de bem aplicar os impostos pagos pelos cidadãos que moram na cidade.
Desta forma, a primeira rua de Camocim a ser pavimentada com pedra tosca foi a atual Rua Dr. João Thomé, antes Rua do Comércio, o centro da cidade de então, proporcionado pelas atividades do porto e da ferrovia. A foto mostra o flagrante de crianças diante do cavalete disciplinador, brincando na rua, agora calçada, mas, delimitando fronteiras (Não Passe!). Representa também a prova de que a adminstração da época estava trabalhando para melhor dotar a cidade dos serviços básicos.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:03h
Com informações do Blog Camocim Pote de Histórias