(Carlos Augusto P. dos Santos)
No texto de apresentação da Campanha da Fraternidade deste ano está escrito: Em 2011 estaremos falando sobre meio ambiente, a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas – causas e conseqüências. Tema: Fraternidade e a Vida no Planeta; Lema "A Criação Geme em Dores de parto", (Rm 8,22). Não há como não se dar conta que esta campanha está ligada a Campanha de 2010, ora o fator econômico não esta relacionado à situação de nosso planeta hoje? Somos todos moradores de uma mesma casa, gostando disso ou não estamos interligados. Não há como simplesmente virar as costas e não se importar, afinal se ocorresse uma catástrofe a nível global para onde iríamos? Aquecimento global, mudanças geológicas nada mais é do que reações às nossas ações. (...)
Esta campanha não é uma utopia e sim um alerta de que atitudes devem ser tomadas, não por uma minoria, mas por um todo, este planeta é nossa casa, precisamos ser fraternos, gerar ações que nos levem ao bem comum. Neste sentido, se cada um fizer sua parte, o planeta poderá se salvar de uma grande hecatombe. A propósito, remexendo no meu baú de lembranças, encontrei a foto ao lado, que me remete ao ano de 1991-2 quando comecei minha carreira no magistério na Escola General Campos. Como tinha que completar minha carga horária com a disciplina de História, sugeri então à então diretora Cleide Santos a implantação da disciplina Ecologia.
Ela aceitou de pronto e então, muito rudimentarmente comecei a repassar para os alunos noções de preservação do meio-ambiente, muito influenciado por minha formação em Técnico em Agropecuária na Escola Agrícola de Granja. Foram apenas um ou dois semestres, mas foi dado um primeiro passo. Apresentamos parte deste trabalho no desfile do 7 de setembro de 1992, como sugere a foto. No ano seguinte, o grupo de professores foi "trocado" por outro para atender as motivações políticas. Não sei se existe ainda essa disciplina específica nessa escola ou se a ecologia é ministrada de maneira transversal, mas, foi naquele momento a minha modesta contribuição para aqueles alunos ávidos de saber. Por outro lado, entendo que a solução deste problema passa prioritariamente pela educação.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:10h
Com informações do Blog Camocim Pote de Histórias