terça-feira, 19 de abril de 2011

EM CAMOCIM, PULA-PULAS E BRINQUEDOS INFLÁVEIS IMPEDEM TRÂNSITO NO CENTRO


Todos têm direito a um lugar ao sol e aqui ninguém quer e nunca quis tirar isso dos outros, muitos menos de pessoas que lutam, que suam pelo pão de cada dia de forma decente. Acontece que até mesmo essas pessoas precisam ter a noção de que o seu direito acaba quando começa o do outro. O blog tem recebido diversas reclamações dos alunos de uma auto-escola. Cerca de 80 pessoas, que precisam fazer as aulas práticas de direção, seja em carro ou moto, estão sendo tolhidas do direito de cumprirem a carga horária exigida pelo DETRAN, para quem pleiteia a aquisição da Carteira Nacional de Habilitação, documento esse que não sai barato e que exige um certo investimento, muitas vezes de pessoas que possuem baixa renda, que veem nisso a oportunidade de conseguir um emprego como motorista ou mototaxista. 
Há cerca de 4 meses, o dilema é o seguinte: Um pequeno empresário do ramo de entretenimento, que também faz parte desse grupo de pessoas que "matam um leão por dia" em busca do sustento de sua família, coloca, nos finais de semana, e sempre à noite, brinquedos infláveis nas vias que dividem a praça da matriz, também conhecida como "praça da melancia". A via é pública, mas à Prefeitura cabe a prerrogativa de liberar ou não para casos assim. E assim ela o faz. Ocorre que essa mesma via também foi liberada, através de ofício da Guarda Municipal, para a realização de aulas de direção de carros e motos. Ofício esse de posse da auto-escola, que por sua vez favorece 80 alunos que atualmente estão inscritos. 
Agora, vem o nó: O cidadão que coloca os brinquedos infláveis nos finais de semana, simplesmente, não os retira de lá após o uso, deixando uma parafernália, entre lonas imensas e armações de ferro gigantes, atrapalhando o livre trânsito nas vias, e por conta disso, impedindo as aulas de direção dos alunos da auto-escola. O local é público, mas pelo jeito isso está sendo ignorado. Inclusive, há lona que já está servindo de criadouro de mosquito da dengue. Segundo informações, o proprietário teria até se comprometido a solucionar esse "perrengue", mas ficou só na promessa. E tudo isso acontece sob o olhar omisso das autoridades municipais, que deveriam exigir que o empresário retirasse seus "matrefoles" depois de cada vez que ele faturasse com os "culumim" pulando e escorregando. Alguém ou alguma coisa "fecha os olhos" pra isso. Com o prejuízo, os 80 camocinenses que estão "pelejando" para ficarem respaldados pela lei obtendo suas carteiras de habilitação. Confira mais fotos AQUI. (todas tiradas às 07h:30 desta terça-feira. 
Postado por Tadeu Nogueira às 10:03h 
Fotos: Tadeu Nogueira