(Max Wenderson)
Com citação feita por um engenheiro aeroespacial norte-americano chamado Edward A. Murphy, que diz que: Nada está tão ruim que não possa piorar, inicio aqui minha primeira crônica.
Voltando ao assunto em epigrafo, pretendo analisar nossa virtuosa cidade, com olhos de Adam Smith que em sua obra intitulada “A Riqueza das Nações” introduziu no meio sócio-economico-financeiro, a tese da “mão invisível”. Adam Smith acreditava em sua tese que, “...numa economia de mercado, apesar da inexistência de uma entidade coordenadora do interesse comunal, a interação dos indivíduos parece resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma "mão invisível" que os orientasse...”.
Tendenciosamente falando, sempre haverá um equilíbrio nas atividades financeiras, seja ela em qual ramo for. Muitos acreditam que essa tese valha para uma infinidade de relações, sejam, comerciais, financeiras, afetivas, religiosas, enfim.
Afinal apresenta-se o seguinte quadro: não existe alguém que seja melhor ou pior que outrem; não existe profissão indigna; saiba que se você ganha bem hoje, amanhã poderá ganhar bem menos, ou até mesmo, nem ganhar; não peque, mas, se pecar! Pague seus pecados rigorosamente em dia, acredite! você terá que prestar contas com “o lá de cima” e a mão invisível está aí, para distinguir o certo do errado, o muito do pouco, o cristão do pagão e o amor do poder.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:26h
Crônica de Max Wenderson de Araújo Carvalho (Acadêmico de Direito)
Lendo diariamente nosso querido Blog, nos deparamos com situações no mínimo um tanto quanto deletérias (pelo menos, acredito que deveríamos tratá-las assim). Encerramentos de atividades econômicas são comuns em todo o nosso país, é sabido que, na mesma velocidade que se “abrem” novas empresas, se “fecham” também outras muitas. Camocim, por sua vez, não fica de fora desse quadro sócio-econômico.
Algumas assertivas são bem comuns ao cotidiano auricular camocinense, tais como: “Camocim é a terra do já teve”; “camocim é fim de linha”. Para tais, concordo (de fato) e discordo (de ato) respectivamente, querem um motivo da discordância? Pasmem! Camocim no inicio do ultimo século, no período áureo do porto, era tido como “portão” de entrada de todo produto industrializado e saída de escoamento para toda e qualquer matéria prima extraída em nosso estado e regiões circunvizinhas. Uma cidade que contava com serviço de taxi-aéreo em pleno funcionamento por muito tempo em meados dos anos 50, com vôos que iam do Rio de Janeiro até Belém do Grão Pará. Em termos associativistas tem até hoje a primeira loja maçônica fundada no estado, bem como diversas outras atividades que inicialmente foram desenvolvidas aqui, e ramificadas para o restante do estado. É por essas e outras que discordo quando dizem que Camocim “é fim de linha”, ora, se outrora foi o principal portão, porque ficastes tão abandonada? Voltando ao assunto em epigrafo, pretendo analisar nossa virtuosa cidade, com olhos de Adam Smith que em sua obra intitulada “A Riqueza das Nações” introduziu no meio sócio-economico-financeiro, a tese da “mão invisível”. Adam Smith acreditava em sua tese que, “...numa economia de mercado, apesar da inexistência de uma entidade coordenadora do interesse comunal, a interação dos indivíduos parece resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma "mão invisível" que os orientasse...”.
Tendenciosamente falando, sempre haverá um equilíbrio nas atividades financeiras, seja ela em qual ramo for. Muitos acreditam que essa tese valha para uma infinidade de relações, sejam, comerciais, financeiras, afetivas, religiosas, enfim.
Afinal apresenta-se o seguinte quadro: não existe alguém que seja melhor ou pior que outrem; não existe profissão indigna; saiba que se você ganha bem hoje, amanhã poderá ganhar bem menos, ou até mesmo, nem ganhar; não peque, mas, se pecar! Pague seus pecados rigorosamente em dia, acredite! você terá que prestar contas com “o lá de cima” e a mão invisível está aí, para distinguir o certo do errado, o muito do pouco, o cristão do pagão e o amor do poder.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:26h
Crônica de Max Wenderson de Araújo Carvalho (Acadêmico de Direito)