No início da noite desta terça-feira (10), Lázaro nos informou que a Direção da Escola Municipal Eduardo Normândia, localizada no Bairro Olinda, deu um ultimato, afirmando que o Professor que inventar de participar dos atos da paralisação nacional da categoria, marcada para esta quarta-feira (11), ganhará de "brinde", uma linda falta no livro de ponto.
A atitude reacionária vai contra o que reza a constituição federal e o plano de cargo e carreira dos educadores, pois os docentes têm assegurado o direito de até o final do ano para repor as aulas. E se a falta for colocada, além de ilegal, prejudicará os alunos, pois não serão completados os dias letivos (200) a que têm direito.
Por essas e por outras é que o prefeito jamais seria capaz de cumprir o que prometeu e assinou perante mais de 200 professores quando ainda era candidato, em 2004, que foi o de realizar concurso público para diretor de escola. Ele viu que se fizesse isso, não iria poder ter controle sobre eles, dando missões como essa, que ferem a carta magna. O problema é que se não cumprirem a ordem, diretor e todo o núcleo gestor, perdem gratificação, cargo, e o mais "importante' para a maioria deles, o tal do prestígio junto ao prefeito. A atitude tomada na Escola Normândia não deve ter sido isolada, pois esse tipo de pressão sempre é padrão antes de todo ou qualquer evento que vise reivindicar direitos para os educadores. Besta é quem acreditou que isso iria mudar. Mesmo com toda essa tentativa do poder em querer brecar um direito do professores na base da ameaça de falta, a Apeoc espera um bom número de servidores na manhã desta quarta-feira (11), no Auditório do Instituto São José, onde terá início os atos alusivos à paralisação nacional.
Postado por Tadeu Nogueira às 20:05h