domingo, 8 de maio de 2011

NUNCA É TARDE PARA SER MÃE

O excelente artigo a seguir, que fala da gravidez tardia, publicado na edição deste domingo (08), do Jornal O Povo, foi escrito por André Luiz da Costa, Médico especialista em reprodução humana:  
A chamada “gravidez tardia” - depois dos 30 ou 40 anos - é um fenômeno mundial. A cada dia, mais mulheres têm adiado a decisão de ter filhos, por causa da carreira profissional, falta de relacionamentos estáveis, condição financeira considerada insatisfatória ou simplesmente pela dúvida “ser ou não mãe?”. Nos Estados Unidos, estima-se que uma em cada cinco mulheres tem o seu primeiro filho após os 35 anos. No Brasil, não existem estatísticas oficiais.  
Considerando-se apenas a saúde da mulher, a época mais propícia para a gravidez é dos 20 aos 30 anos. A partir dos 35, já se observa um leve declínio na fertilidade feminina, que tende a aumentar com o passar dos anos. 
Ao contrário dos homens, que produzem espermatozóides durante toda a vida, a mulher já nasce com todos os óvulos “prontos”. Com o tempo, os óvulos e os próprios ovários envelhecem. Por isso, a taxa de fertilidade das mulheres cai após os 35 anos de idade. Do ponto de vista biológico, aos 45 anos, a mulher está mais para a menopausa do que para a gravidez. Quanto mais avançada a idade feminina, maior a exposição a fatores que podem comprometer a fertilidade, como doenças sexualmente transmissíveis (DST), inflamação nas trompas, aparecimento de miomas ou endometriose - essa última muito frequente. Cerca de 30 % dos casos de infertilidade feminina e qualquer mulher que menstrue, especialmente as que nunca tiveram filhos ou com história da doença na família, está sujeita à endometriose. 
Continue lendo AQUI.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:02h