Se as autoridades constituídas dos três poderes, em Camocim, resolvessem sair às ruas, ouvindo e falando com o povo, boa parte dos problemas da cidade seria resolvida sem precisar da irritante burocracia a que a população é submetida quando vai em busca de direitos. É a demora, os entraves burocráticos, que fazem com que o cidadão desista de cumprir seu papel. Eu, que não sou nem "correia das apragatas" dessa elite que tem o poder de mudar a vida das pessoas, sempre gostei de ouvir o povo. Ontem foi um desses dias; e olha que fiquei sabendo de três coisas que caberiam direitinho em um filme.
A primeira delas diz respeito a uma gangue que mantém seu quartel-general no Bairro Rodagem do Lago. Segundo informações do povo, ela é conhecida como a Gangue dos Gêmeos. Como o próprio nome diz, o grupo é comandado por dois irmãos gêmeos, semelhantes de tal forma, que até a tatuagem de um foi reproduzida da mesma forma no outro. Ainda segundo o povo, essa gangue está cobrando "pedágio" dos motoristas e motociclistas que trafegam em direção ao lago. O "posto" do pedágio fica no último quebra-molas, no final da rua que fica do lado direito do aeroporto.
Eles ficam próximos do local e quando surge um carro ou moto, armam-se com pedras e pedem dinheiro. Quem não pagar, terá que fazer, no dia seguinte, em uma oficina qualquer, o orçamento do estrago das pedradas.
Agora a segunda informação: Nessa mesma Rodagem do lago, há outra gangue que aterroriza a população. Agora, vem o inusitado: O chefe dessa é paraplégico, usuário de uma cadeira de rodas. Todo o comando parte dele e quando o "bicho pega", um dos gangueiros, que tem a missão de protegê-lo, "atraca-se" com a cadeira de rodas, mete uma "quinta" e sai "voado" em fuga, enquanto os demais fazem um escudo de proteção, até que o chefe esteja em local seguro.
Vamos agora à terceira informação: Em uma dessas coincidências da vida, foi só a Polícia Rodoviária instalar um posto de fiscalização na rotatória de Granja, que o fluxo de motos aumentou e muito nas balsas que fazem a travessia para a Ilha do Amor. O mais estranho disso tudo, é que os motociclistas não se parecem em nada com turistas, que querem usufruir das belezas da região. São motos simples, e que fazem tal travessia não, necessariamente, durante os finais de semana e feriados. E o mais curioso é que muitas delas levam e trazem algo na garupa, que não é passageiro. A desculpa é a de que estão com documentação do veículo atrasado ou não possuem habilitação, mas o "povo", esse sempre sábio, acha que o motivo é outro, bem outro. Enfim, como não sou nada, nem exerço cargo nenhum que possa mudar pelo menos um desses registros tristes para Camocim, fica pelo menos aqui registrado que isso ocorre. Esta é minha humilde função, a de informar apenas.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:03h
A primeira delas diz respeito a uma gangue que mantém seu quartel-general no Bairro Rodagem do Lago. Segundo informações do povo, ela é conhecida como a Gangue dos Gêmeos. Como o próprio nome diz, o grupo é comandado por dois irmãos gêmeos, semelhantes de tal forma, que até a tatuagem de um foi reproduzida da mesma forma no outro. Ainda segundo o povo, essa gangue está cobrando "pedágio" dos motoristas e motociclistas que trafegam em direção ao lago. O "posto" do pedágio fica no último quebra-molas, no final da rua que fica do lado direito do aeroporto.
Eles ficam próximos do local e quando surge um carro ou moto, armam-se com pedras e pedem dinheiro. Quem não pagar, terá que fazer, no dia seguinte, em uma oficina qualquer, o orçamento do estrago das pedradas.
Agora a segunda informação: Nessa mesma Rodagem do lago, há outra gangue que aterroriza a população. Agora, vem o inusitado: O chefe dessa é paraplégico, usuário de uma cadeira de rodas. Todo o comando parte dele e quando o "bicho pega", um dos gangueiros, que tem a missão de protegê-lo, "atraca-se" com a cadeira de rodas, mete uma "quinta" e sai "voado" em fuga, enquanto os demais fazem um escudo de proteção, até que o chefe esteja em local seguro.
Vamos agora à terceira informação: Em uma dessas coincidências da vida, foi só a Polícia Rodoviária instalar um posto de fiscalização na rotatória de Granja, que o fluxo de motos aumentou e muito nas balsas que fazem a travessia para a Ilha do Amor. O mais estranho disso tudo, é que os motociclistas não se parecem em nada com turistas, que querem usufruir das belezas da região. São motos simples, e que fazem tal travessia não, necessariamente, durante os finais de semana e feriados. E o mais curioso é que muitas delas levam e trazem algo na garupa, que não é passageiro. A desculpa é a de que estão com documentação do veículo atrasado ou não possuem habilitação, mas o "povo", esse sempre sábio, acha que o motivo é outro, bem outro. Enfim, como não sou nada, nem exerço cargo nenhum que possa mudar pelo menos um desses registros tristes para Camocim, fica pelo menos aqui registrado que isso ocorre. Esta é minha humilde função, a de informar apenas.
Postado por Tadeu Nogueira às 10:03h