Deu no site do parlamentar: O deputado federal José Airton esteve, na quinta-feria (13), em reunião com o Capitão dos Portos do Ceará, Capitão-de-Guerra-e-Mar Alessandro Sá Cavalcante, e com o presidente da Câmara de Camocim,vereador Ricardo Vasconcelos, para tratar sobre a demanda da realização do curso de Moço de Convés no município. Esse foi o segundo encontro para tratar sobre a liberação do curso que foi consentido pelo Capitão-de-Guerra-e-Mar Alessandro Sá Cavalcante. É grande a expectativa dos jovens pré-selecionados pelo início do curso. Para o Deputado, a demanda pala profissão cresce entre os jovens já que existe uma carreira a seguir. O Moço de Convés é o primeiro passo para quem ingressa na Marinha Mercante. A ascensão de Moço de Convés para Marinheiro é feita por tempo de embarque. O início de carreira como Moço de Convés (MOC), envolvem várias atividades como manutenção, atracação/desatracação, auxilia o prático na entrada e saída da embarcação em baías, e portos, enfim responsável pela navegação. A escalada começa com Moço de Convés, depois passa a Marinheiro de Convés, Contra-Mestre e Mestre de Cabotagem
Lá vou eu: O texto acima mostra democracia, espírito coletivo, mas na verdade não é nem uma coisa e muito menos, outra. A informação apenas confirma, em parte, o que o blog publicou, com exclusividade, no último dia 13 de outubro (AQUI). Sobre a "fórmula" usada para selecionar os 35 "escolhidos" que farão o curso o silêncio continua, mas o blog reafirma que o critério foi meramente político. Só entrou na Lista de Richard quem já era eleitor do grupo político do prefeito Chico Vaulino ou aderiu em troca do "favor", com a promessa do apoio de toda a família (quanto mais gente, mais chance na lista) nas urnas em 2012. E mais: Essa informação colocando o deputado e o presidente da Câmara como maiores responsáveis pela vinda do curso, derruba por terra a versão, dita pelo Vereador Emanoel Vieira (PSD), em entrevista recente, de que o tal curso seria feito em Camocim a pedido de uma "empresa", numa tentativa clara de negar o envolvimento da Câmara e Prefeitura na escolha dos cursistas. Se for uma empresa é ainda pior, pois mostra que os dois políticos usaram de influência para beneficiar o setor privado. Para complicar ainda mais, o nome da empresa não foi revelado até hoje. Já está passando da hora de alguém dar explicações ao povo de Camocim. Os prejudicados deveriam procurar o Presidente da Cãmara, Ricardo Vasconcelos . Esse sabe tudo dessa história, mas até agora adotou o silêncio como resposta. O MP e Defensoria Pública já foram acionados.
Postado por Tadeu Nogueira às 07:04h