
"Estou reaprendendo a olhar para a frente quando ando. Não sei se vou andar de muleta ou arrastando uma perna, mas um dia vou conseguir sair da cadeira de rodas, que é uma prisão", disse o paciente. "No começo não podia nem ficar sentado que eu caía. Melhoro um pouco a cada dia, mas tenho de seguir à risca o tratamento e fortalecer a musculatura porque, se eu cair ou fraturar alguma coisa, o tratamento para."
O diretor de pesquisa do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa, Luiz Fernando Lima Reis, afirma que é preciso cautela na expectativa. "É muito promissor, mas ainda precisamos entender muito bem a biologia dessas células", disse.
Lá vou eu: Cada dia que passa admiro mais ainda a medicina. Um dia de cada vez. Como se fosse um renascimento. Que o ato do Major, em aceitar o tratamento como uma espécie de cobaia humana, traga progresso para ele e todos que guardam ainda a esperança de voltar a andar.
Postado por Tadeu Nogueira às 14:03h
Com informações da Folha