terça-feira, 15 de novembro de 2011

RISCO ALTÍSSIMO DE QUEDA


RISCO ALTÍSSIMO DE QUEDA 
(Bruno Formiga/Jornal O Povo)
A matemática do Ceará para evitar o rebaixamento é exigente. Hoje, o cálculo para seguir na Série A determina 43 como a pontuação salvadora. Ou seja, o Vovô, com 35, está a duas vitórias e dois empates do objetivo. E como só faltam quatro partidas, o time precisa de 66,6% de aproveitamento para fugir da degola. Um rendimento de candidato ao título. Para se ter uma ideia, o Corinthians, líder do campeonato, tem 59,8% de aproveitamento. O Fluminense, campeão ano passado, levou a taça com 62%. Prova de que a missão do Ceará é complicada. O time se vê obrigado agora a não perder mais, manter uma regularidade ainda não apresentada nesta Série A e provavelmente vencer uma partida fundamental contra o Cruzeiro, na penúltima rodada, para não depender de ninguém. Por tudo isso, os números do matemático Tristão Garcia, que mantém o site InfoBola, apontam que o risco de queda do Alvinegro subiu de 49% para perigosos 77%, após a derrota diante do Santos. O cálculo leva em consideração quantas rodadas faltam, os adversários da reta final e o desempenho dos concorrentes. 
O primeiro passo da missão de salvamento é justamente o Timão, no Presidente Vargas. O Corinthians é o líder e está desde a segunda rodada no G-4. Um adversário enjoado num momento tão delicado. Na sequência, o Vovô pega o Grêmio no sempre arisco estádio Olímpico. A favor do Ceará o fato de os gaúchos basicamente não terem mais objetivo na competição e vencido apenas um dos últimos três jogos em casa. Logo depois, aparece o Cruzeiro, no PV, num jogo de seis pontos. Por último, o Bahia, fora. É, a matemática e a tabela não estão fáceis para os lados de Porangabuçu. 
Lá vou eu: Não sou torcedor do Ceará, muito menos do Fortaleza. Não torço por nenhum time cearense, quem me conhece sabe. E é um direito meu. Porém, somente um ser sem o mínimo de massa cinzenta ativa, desejaria, a sangue frio, o rebaixamento do alvinegro. Seria um desastre para um estado que acaba de conseguir o feito de sediar, no mínimo, 3 jogos do Brasil, entre Copa das Confederações e Mundial de 2014. No meu entender, a Diretoria alvinegra faturou muito, investiu pouco e se preparou quase nada para uma temporada dura e disputada ponto a ponto. 
Postado por Tadeu Nogueira às 20:35h
Com informações do Jornal O povo