MESMO SABENDO DA SITUAÇÃO,
PREFEITURA ENVIOU UM "DIGITADOR" PARA O ÓRGÃO
O Conselho Tutelar de Camocim está sem computador, viatura e material de expediente. A única coisa que está sobrando por lá é papel higiênico e funcionários. É que, recentemente, mesmo sabendo que não havia computador, a prefeitura determinou a um servidor contratado que fosse dar expediente por lá. E por que falei "mesmo sabendo que não havia computador?" É simples: é que o dito servidor, que dizem até que é afilhado de crisma do prefeito, tem a função de digitador contratado da prefeitura. E como é que digita?
O absurdo chega ao ponto de os conselheiros terem que usar as lan houses da cidade quando precisam realizar algum procedimento mediante denúncia de abuso de menores. Isso traz um alto risco, pois grande parte das informações são confidenciais. O risco do vazamento pode comprometer investigações e até mesmo a vida de denunciantes, pois isso envolve ações do tráfico, de pedófilos e de violência doméstica. E pasmem: o órgão entrará já no terceiro mês sem computador e sem viatura.
O absurdo chega ao ponto de os conselheiros terem que usar as lan houses da cidade quando precisam realizar algum procedimento mediante denúncia de abuso de menores. Isso traz um alto risco, pois grande parte das informações são confidenciais. O risco do vazamento pode comprometer investigações e até mesmo a vida de denunciantes, pois isso envolve ações do tráfico, de pedófilos e de violência doméstica. E pasmem: o órgão entrará já no terceiro mês sem computador e sem viatura.
O Conselho Tutelar é de responsabilidade da Prefeitura Municipal, que recebe, em dia, todos os meses, do governo federal, verba destinada, exclusivamente, para a manutenção do órgão. O curioso é que, em diversos empenhos da Prefeitura, constam despesas referentes ao aluguel de computadores, impressoras e outros periféricos para várias secretarias municipais. E mesmo assim, até hoje, nenhum deles foi destinado ao órgão que tem como missão proteger os menores de Camocim. Pelo contrário, mandaram foi um digitador, sem computador para digitar. Nós, do Camocim Online, preferimos acreditar, sinceramente, que o Ministério Público não está ciente dessa situação.
Postado por Tadeu Nogueira às 15:14h