INSTITUTO CONTRATADO ESTÁ
ENVOLVIDO EM INDÍCIOS DE FRAUDES
Camocim
acordou nesta quarta-feira (03) com uma pesquisa de intenção de voto para
prefeito, publicada somente na versão impressa do Jornal O Povo, através de
informe publicitário, não disponível no site, através de matéria paga, onde Chiquinho do
Peixe (PP) aparece com 54% das intenções de voto, Mônica Aguiar (42%), Padre
Manoelzinho (1%) e Beto Siebra (0%). Brancos e Nulos (1%); e indecisos, ou não
souberam e não responderam (2%). Segundo a Empresa Exacta Instituto de
Pesquisa e Consultoria LTDA, a margem de erro máxima é de 4,8 pontos
percentuais para mais ou para menos. A empresa ouviu 431 eleitores no dia 25 de
Setembro. Porém, alguns detalhes dessa pesquisa chamaram nossa atenção.
Primeiro, a pesquisa foi contratada, e paga por R$ 7 mil reais, pelo Instituto de Educação, Cultura e Arte Espaço Educativo, empresa que, segundo dados do TCM, presta serviço para a Prefeitura Municipal de Camocim, Prefeitura essa que está dando total apoio à candidatura de Chiquinho do Peixe. Além disso, o endereço informado pelo tal Instituto de Educação, contratante da pesquisa, que diz funcionar em Fortaleza, não teria sido localizado (Confira essa informação nesse vídeo AQUI). Mas o fato mais estranho disso tudo é que a pesquisa foi feita pela Empresa Exacta, que teve ontem mesmo a divulgação de uma pesquisa suspensa pela justiça na cidade de Acopiara. Já em Aracoiaba, segundo o site CNews, a divulgação da pesquisa eleitoral realizada pela mesma empresa, e que foi divulgada no Jornal O Povo na edição do último sábado (22), foi suspensa pelo juiz eleitoral, Gustavo Henrique Cardoso Cavalcante, da 67ª Zona Eleitoral, que responde pelos municípios de Aracoiaba e Ocara.
O juiz atendeu uma representação da coligação, “Juntos Para Reconstruir Aracoiaba”, que denunciou a ausência de clareza dos parâmetros e da metodologia da pesquisa realizada entre os dias 15 e 16 de setembro e registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará com o protocolo nº 63/2012. Para o magistrado, o Instituto Exacta omitiu informações de metodologia da pesquisa, infringindo a norma do artigo 33, incisos III e IV, da Lei Eleitoral e defendeu também “que a divulgação de uma pesquisa eleitoral supostamente realizada sem a observância dos ditames legais pertinentes retratará de forma equivocada os dados coletados, exibindo aos eleitores uma realidade talvez inexistente”. Ainda segundo o CNews, não é a primeira vez que o Instituto Exacta se envolve em indícios de fraudes em pesquisas eleitorais. Em 2008, a Assembleia Legislativa do Ceará apurou denúncias sobre institutos de pesquisas eleitorais. Na data, a procuradora geral de Justiça, Socorro França, designou uma comissão especial de promotores de Justiça para acompanhar as denúncias envolvendo nove institutos.
Primeiro, a pesquisa foi contratada, e paga por R$ 7 mil reais, pelo Instituto de Educação, Cultura e Arte Espaço Educativo, empresa que, segundo dados do TCM, presta serviço para a Prefeitura Municipal de Camocim, Prefeitura essa que está dando total apoio à candidatura de Chiquinho do Peixe. Além disso, o endereço informado pelo tal Instituto de Educação, contratante da pesquisa, que diz funcionar em Fortaleza, não teria sido localizado (Confira essa informação nesse vídeo AQUI). Mas o fato mais estranho disso tudo é que a pesquisa foi feita pela Empresa Exacta, que teve ontem mesmo a divulgação de uma pesquisa suspensa pela justiça na cidade de Acopiara. Já em Aracoiaba, segundo o site CNews, a divulgação da pesquisa eleitoral realizada pela mesma empresa, e que foi divulgada no Jornal O Povo na edição do último sábado (22), foi suspensa pelo juiz eleitoral, Gustavo Henrique Cardoso Cavalcante, da 67ª Zona Eleitoral, que responde pelos municípios de Aracoiaba e Ocara.
O juiz atendeu uma representação da coligação, “Juntos Para Reconstruir Aracoiaba”, que denunciou a ausência de clareza dos parâmetros e da metodologia da pesquisa realizada entre os dias 15 e 16 de setembro e registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará com o protocolo nº 63/2012. Para o magistrado, o Instituto Exacta omitiu informações de metodologia da pesquisa, infringindo a norma do artigo 33, incisos III e IV, da Lei Eleitoral e defendeu também “que a divulgação de uma pesquisa eleitoral supostamente realizada sem a observância dos ditames legais pertinentes retratará de forma equivocada os dados coletados, exibindo aos eleitores uma realidade talvez inexistente”. Ainda segundo o CNews, não é a primeira vez que o Instituto Exacta se envolve em indícios de fraudes em pesquisas eleitorais. Em 2008, a Assembleia Legislativa do Ceará apurou denúncias sobre institutos de pesquisas eleitorais. Na data, a procuradora geral de Justiça, Socorro França, designou uma comissão especial de promotores de Justiça para acompanhar as denúncias envolvendo nove institutos.
Três empresas
foram condenadas ao pagamento de multas, entre elas, a Exacta - Instituto de
Pesquisa e Consultoria LTDA, que recebeu uma multa de R$ 53.205,00 por
divulgação ilícita de resultado de pesquisa na cidade de Limoeiro do Norte, nas
eleições de 2008, de acordo com o TRE, além da instalação de um Termo
Circunstanciado de Ocorrência. A empresa recorreu, mas foi condenada a pagar
uma multa de R$ 93.000,00.
Postado por Tadeu Nogueira às 11:03h
Postado por Tadeu Nogueira às 11:03h
Com informações do CNews / Blog do Lindomar Rodrigues