A PRÁTICA JÁ VIROU
"REGRA" NA CIDADE
O
artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro diz o seguinte: Conduzir
motocicleta, motoneta ou ciclomotor, transportando criança menor de 7 anos ou
que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar da própria segurança,
constitui infração gravíssima, e a penalidade é multa e suspensão do direito de
dirigir — ou seja, sem a Carteira Nacional de Habilitação - CNH, não é possível
conduzir qualquer veículo automotor. Diante disso, vamos falar um pouco
de algo que virou regra, e não exceção, em Camocim.
Dia e noite, noite e dia, crianças de 5, 3 e até 2 anos, podem ser vistas servindo de para-choque para motociclistas em Camocim. Pais, com a velha desculpa de que não podem fazer nada, já que só possuem aquele tipo de transporte, colocam, sem “cerimônia” alguma, os filhos sob risco iminente.
E pra piorar, muitos são vistos dessa forma, em alta velocidade, já que em Camocim existe algo, misterioso, que não consegue fazer com que a maioria das motos ande devagar. Elas sempre estão com pressa, e várias delas aprenderam, não sei em que lugar, que o certo é trafegar sem retrovisor, com descarga adulterada e sempre ultrapassando pela direita. E tudo isso tendo no tanque de combustível, uma criança indefesa, que na maioria dos casos, é filho do condutor. A prática já virou cultura no município. Todo mundo parece achar normal. É incrível. E no rastro desse absurdo, vem também alguns motoristas, que desfilam em seus veículos com crianças ainda de colo, deitadas sobre o volante. Tem até autoridade, que deveria ser exemplo, que comete essa sandice. Esse povo acha "lindo" colocar o filho entre ele e o volante, expondo assim o "inocente" ao risco de ser a primeira vítima em caso de acidente. Ações educativas contra isso não existem, a omissão corre solta e a regra segue, deixando de ser exceção.
Dia e noite, noite e dia, crianças de 5, 3 e até 2 anos, podem ser vistas servindo de para-choque para motociclistas em Camocim. Pais, com a velha desculpa de que não podem fazer nada, já que só possuem aquele tipo de transporte, colocam, sem “cerimônia” alguma, os filhos sob risco iminente.
E pra piorar, muitos são vistos dessa forma, em alta velocidade, já que em Camocim existe algo, misterioso, que não consegue fazer com que a maioria das motos ande devagar. Elas sempre estão com pressa, e várias delas aprenderam, não sei em que lugar, que o certo é trafegar sem retrovisor, com descarga adulterada e sempre ultrapassando pela direita. E tudo isso tendo no tanque de combustível, uma criança indefesa, que na maioria dos casos, é filho do condutor. A prática já virou cultura no município. Todo mundo parece achar normal. É incrível. E no rastro desse absurdo, vem também alguns motoristas, que desfilam em seus veículos com crianças ainda de colo, deitadas sobre o volante. Tem até autoridade, que deveria ser exemplo, que comete essa sandice. Esse povo acha "lindo" colocar o filho entre ele e o volante, expondo assim o "inocente" ao risco de ser a primeira vítima em caso de acidente. Ações educativas contra isso não existem, a omissão corre solta e a regra segue, deixando de ser exceção.
Postado por Tadeu Nogueira às 09:03h