O
Ministério Público do Ceará pediu o afastamento temporário do prefeito de
Russas, Raimundo Cordeiro de Freitas, por improbidade administrativa. A ação
foi ajuizada no último dia 19, pelos promotores de Justiça Luiz Dionísio de
Melo Junior e Emílio Timbó Tahim. Segundo a ação, foi constatado que o
prefeito dificulta a transição e demitiu servidores públicos de áreas
essenciais, como saúde, sem qualquer procedimento administrativo. O gestor
também teria reduzido a remuneração recebida por funcionários, sempre com
argumento de enxugar a folha de pagamentos. Além disso, segundo o
Ministério Público, o decreto que trata da transição governamental no Município
possui diversas irregularidades e torna praticamente impossível a gestão eleita
ter acesso às informações necessárias. Os promotores pediram também a
suspensão dos efeitos do decreto, de número 036/2012, e de outros atos
praticados, como as demissões ocorridas nos três meses anteriores à eleição.
Lá
vou eu: Ministério Público atuante é assim. Não coloca "água pra pinto
beber". Em Camocim, pela lei do prefeito, a equipe de transição da
prefeita eleita só terá acesso à documentação da prefeitura a partir do dia 10
de dezembro. Com esse prazo, a equipe de
transição terá, na prática, no máximo, uns 10 dias úteis para ter acesso a tudo
que tem na prefeitura. Praticamente todas as outras cidades do país já deram
início à transição há mais de um mês. E a demissão dos servidores da saúde em Camocim já é um fato.
Postado
por Tadeu Nogueira às 07:03h
Com informações do Jornal O Povo