Atraso na remuneração dos servidores, pagamento por obras não
concluídas (assinaturas antecipadas de cheques) e processos licitatórios
ilegais. Estas foram as principais irregularidades verificadas pela Operação
Anti-Desmonte, promovida pela Procuradoria de Justiça dos Crimes Contra a
Administração Pública (Procap) e pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
A conclusão dos trabalhos foi apresentada, ontem, na sede do TCM. Foram
levantados indicadores de crimes e improbidade administrativa no período pós-eleitoral
em 39 municípios. Agora, os processos serão ajuizados para as respectivas
comarcas, a fim de que se julgue os casos de peculato, fraude de licitação e
falsidade ideológica, na área criminal, e ainda a apropriação de recursos
públicos e violação dos princípios constitucionais (moralidade, legalidade e
impessoalidade), no âmbito da improbidade administrativa. Como ações práticas, as atividades resultaram,
de imediato, no afastamento dos prefeitos de Granja, Hélio Fontenele e
Uruburetama, Gilvan Pires Nunes, bem como foram impetradas ações civis públicas
contra os prefeitos de Barroquinha, Ademar Veras e Chaval, Janaline Pacheco.
Lá vou eu: O mais incrível de tudo isso, no caso de Barroquinha e Chaval, é que nos dois municípios, os candidatos apoiados pelas prefeituras, ganharam, ou seja, mesmo com sucessores aliados, Ademar e Janaline conseguiram a façanha de "desmontar" seus municípios. Eu nem quero imaginar o que eles teriam feito então, se a oposição tivesse vencido as eleições.
Postado por Tadeu Nogueira às 12:02h
Postado por Tadeu Nogueira às 12:02h
Com informações do DN